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Não é verdade que o Exército invadiu a sede da PF (Polícia Federal) em Brasília (DF) e liberou da prisão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), como afirmam publicações nas redes. As Forças Armadas apenas escoltaram o oficial até uma unidade prisional militar, onde ele ficará preso preventivamente. De acordo com a legislação, oficiais não podem ficar presos em penitenciárias comuns, ainda que estejam respondendo a processos na Justiça civil.
O oficial, preso pela Justiça Civil, prestou depoimento na sede da PF em Brasília e depois foi levado em um comboio da Polícia do Exército a uma unidade prisional militar, onde ficará detido preventivamente.
Isso acontece porque Cid é um militar da ativa e, portanto, não pode cumprir pena em estabelecimentos civis, mesmo que a prisão tenha sido ordenada pela Justiça Civil. Como ele também é um oficial superior – denominação dada aos que ocupam as patentes de coronel, tenente-coronel ou major —, também tem direito a uma cela sem grades.