Foto: MPSC.
Nesta semana, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) deflagrou a quarta fase da Operação Mensageiro, que apura a suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo no Estado.
Ao todo, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do MPSC cumpriram 18 mandados de prisões e 65 mandados de busca e apreensão. Na parte das prisões, nove prefeitos foram alvo. Assim, o número de mandatários municipais catarinenses detidos chegou a 14.
Atualmente, os prefeitos presos em Santa Catarina são os seguintes:
- Patrick Corrêa (Republicanos) — Imaruí;
- Luiz Divonsir Shimoguiri (PSD) — Três Barras;
- Felipe Voigt (MDB) — Schroeder;
- Adriano Poffo (MDB) — Ibirama;
- Adilson Lisczkovski (Patriota) — Major Vieira;
- Luiz Carlos Tamanini (MDB) — Corupá;
- Alfredo Cezar Dreher (Podemos) — Bela Vista do Toldo;
- Armindo Sesar Tassi (MDB) — Massaranduba;
- Deyvison Souza (MDB) — Pescaria Brava;
- Luiz Henrique Saliba (PP) — Papanduva;
- Antônio Rodrigues (PP) — Balneário Barra do Sul;
- Vicente Corrêa Costa (PL) — Capivari de Baixo;
- Marlon Neuber (PL) — Itapoá; e
- Joares Ponticelli (PP) — Tubarão.
O prefeito de Lages, Antônio Ceron (PSD), chegou a ser preso, mas foi solto e está cumprindo prisão domiciliar por causa de problemas de saúde. Ele está usando tornozeleira eletrônica.
Operação em Santa Catarina: prefeito está no exterior
A lista de prefeitos presos em Santa Catarina poderia ser maior. Isso porque um dos mandados de prisão foi expedido contra Luís Antonio Chiodini (PP), de Guaramirim. Ele, no entanto, está em viagem com a família na Europa.
“Ao todo, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva”, afirma o MPSC sobre o avanço da Operação Mensageiro. “Esta quarta fase da operação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.”
Créditos: Revista Oeste.