Foto; Guito Moreto/Agência O Globo
O ICMS é o grande vilão do aumento
O preço do gás de cozinha deve subir no mês de maio. O setor estima uma alta de quase 15%.
A estimativa sobre a elevação do preço foi divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo. O grande vilão é a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A partir do mês que vem, a alíquota será uniforme em todo o Brasil. A medida foi acertada pelos Estados por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária em dezembro de 2022, de acordo com o jornal O Globo.
Com a unificação, o preço do gás subirá no Distrito Federal e em 21 dos 26 Estados do Brasil. Em apenas três deles o valor deve cair. São eles: Santa Catarina (-21,2%), Minas Gerais (-18,7%) e Rio Grande do Norte (-1,4%). Nos outros três, a previsão é de estabilidade.
O maior aumento vai ocorrer em Mato Grosso (84,5%). Na sequência estão Bahia (77,3%), Sergipe (56,2%), Rio de Janeiro (49,8%), Amapá (44,9%), Rio Grande do Sul (35,1%), São Paulo (28,5%), Distrito Federal (23%), Goiás (23%), Piauí (21,8%), Pernambuco (18,6%), Maranhão (19,7%), Tocantins (21,4%), Mato Grosso (16,9%), Alagoas (12,8%), Paraná (9,5%), Pará (8%), Roraima (5,5%), Rondônia (5%), Amazonas (4,1%) e Paraíba (2,4%).
Hoje, o valor médio do ICMS cobrado sobre o preço do gás de botijão no Brasil é de R$ 14,23. Com o novo sistema, ele sobe para R$ 16,34.