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A taxa de desemprego foi a 8,8% nos três meses encerrados em março, um aumento em relação aos 8,6% registrados em fevereiro e alta ainda maior na comparação com o trimestre anterior, terminado em dezembro (quando estava em 7,9%).
Apesar da aparente piora, o fato é que historicamente a desocupação sempre aumenta no primeiro trimestre, com a dispensa de trabalhadores admitidos para as festas de final de ano.
Quando se compara o desempenho com o primeiro trimestre de 2022, a conclusão é que o mercado de trabalho ainda está bastante aquecido – nos três meses encerrados em março do ano passado, a desocupação estava bem maior, em 11,1%.
Quando se retiram dos números os efeitos típicos de cada período (o ajuste sazonal), os números mostram uma leve melhora na taxa de desocupação (de 8,5% em fevereiro a 8,3% em março, segundo cálculo do C6 Bank).
Segundo a jornalista Miriam Leitão, isso acontece por duas causas:
Uma delas é que caiu a quantidade de pessoas buscando emprego – quando a conjuntura econômica está muito desafiadora, esse número cai, já que as pessoas deixam de buscar uma ocupação.
Mas a ocupação também subiu, o que mostra um mercado de trabalho ainda aquecido. Para o Santander, isso acontece mais por causa da queda de pessoas buscando emprego do que pelo aumento do emprego, analisa Miriam Leitão.
Parece muito mais vontade da jornalista de querer ver com bons olhos o desemprego na nova era Lula.