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Condenado à prisão por corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro, o ex-executivo prestou serviço no setor administrativo 2 vezes por semana para progressão de pena
O ex-executivo Marcelo Odebrecht trabalhou por 2 anos de forma discreta no setor administrativo do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP), para ter progressão de pena.
Com o trabalho no hospital, o executivo terminou de cumprir pena e agora é um homem livre.
Marcelo Odebrecht havia sido condenado por corrupção ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Há 3 meses, ele terminou de cumprir a pena a que foi sentenciado.
O trabalho de Marcelo Odebrecht começou em junho de 2021 e seguiu até janeiro deste ano, 2 vezes por semana.
Marcelo Odebrecht foi presidente de uma das maiores empreiteiras do país, a Odebrecht SA (hoje Novonor), entre 2009 e 2015, até ser preso por desvios na Petrobras.
O empresário renunciou à presidência da empresa seis meses depois de sua prisão.
Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão pelo então juiz Sergio Moro, em 2016.
Depois de meses de negociação, Marcelo assinou um acordo de delação premiada com a Justiça junto ao pai, Emílio Odebrecht, e outros executivos.
Em dezembro de 2017, o ex-executivo da Odebrecht saiu da prisão e passou a cumprir pena domiciliar.
Porém, no ano seguinte, o empresário foi condenado a dez anos e seis meses por corromper o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine.
Em 2019, o criminoso obteve progressão de regime e autorização para voltar a trabalhar.
Gazeta Brasil
