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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou soltar o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
O ministro analisou um pedido da defesa de Torres alegando o agravamento do quadro psicológico e ainda o parecer da Procuradoria Geral da República a favor da soltura.
Torres está preso desde 14 de janeiro. Ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal à época.
Ao Supremo, a defesa de Torres disse que, depois que ele soube que o pedido de revogação da sua prisão preventiva havia sido negado, “o estado emocional e cognitivo do requerente [Torres], que já era periclitante, sofreu uma drástica piora”.
Os advogados apresentaram o laudo de psiquiatra da rede pública de saúde, confeccionado no último sábado (22).
O documento aponta que Torres “apresentou sintomas de alteração emocional, em aparente crise de ansiedade, chorando de forma compulsiva, relatando enorme saudade de seus familiares, em especial de suas filhas, expondo palavras e ideias sem nexo, e expos seu desanimo com a manutenção de sua vida”.
A decisão de Barroso é processual. O ministro citou que o STF tem entendimento consolidado de que não cabe habeas corpus, tipo de ação utilizada pela defesa de Torres, contra decisão individual de ministro da Corte.
G1