Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
A volta da cobrança dos impostos federais sobre combustíveis já surte efeito na arrecadação
O impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), que está instalado no centro histórico da capital paulista, vai atingir a marca de R$ 1 trilhão às 12h desta quarta-feira (26), segundo a entidade.
O valor representa impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária, pagos desde o começo deste ano.
A ACSP vem registrando aceleração no volume de impostos contabilizado pelo medidor. No ano passado, por exemplo, a marca do R$ 1 trilhão foi alcançada no começo de maio, 16 dias antes do registro feito em 2021.
Desta vez, o montante será batido com sete dias de antecedência em relação a 2022.
De acordo com Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, a velocidade reflete a decisão do governo Lula de voltar a cobrar impostos sobre a comercialização de combustíveis.
“No ano passado, contribuiu para a antecipação a aceleração da atividade econômica. Mal ou bem, o PIB cresceu 2,9%. Agora, a gente continua com o efeito da inflação, que ainda permanece alta e vai acumulando. E também pesa essa reoneração, que, apesar de parcial, provoca impacto”, diz ele.
O impostômetro fechou 2022 indicando cerca de R$ 2,89 trilhões recolhidos em impostos, resultado 11,5% maior do que o registrado no ano anterior.
FolhaPress