Foto: Soldados Igor Rocha e Falanga – CMSE.
O general Marcos Antonio Amaro dos Santos, 65 anos, conhecido como general Amaro, é o escolhido do governo para assumir o GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República).
O Poder360 apurou que o anúncio deve demorar alguns dias, pois integrantes das alas mais à esquerda do PT ainda pressionam pela escolha de um civil para a chefia do gabinete. No entanto, o governo deve insistir no militar para evitar desgaste na relação com as Forças Armadas.
O general Amaro foi ministro do GSI de outubro de 2015 a maio de 2016, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi comandante militar do Sudeste e chefe do Estado-Maior do Exército.
Hoje, o GSI é comandado interinamente por Ricardo Cappelli. Ele assumiu o posto após a saída de Marco Gonçalves Dias, na 4ª feira (19.abr.2023). O militar deixou o governo depois de ser visto em imagens divulgadas pela CNN Brasil durante os atos do 8 de Janeiro.
Gonçalves Dias se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros. No encontro, Lula teria sugerido que o militar se afastasse, mas ele decidiu pedir demissão. Tornou-se o ministro da 3ª gestão Lula que ficou menos tempo no cargo: 3 meses e 18 dias.
A conduta do general Dias e de outros integrantes do gabinete de segurança está sendo apurada em uma sindicância interna, segundo informou o órgão em nota. Eis a íntegra (139 KB).
Já a Secom confirmou a veracidade das imagens e disse que o material está “em poder da Polícia Federal, que tem desde então investigado e realizado prisões de acordo com ordens judiciais”. Eis a íntegra do comunicado (86 KB).
“Dessa forma, todos os militares envolvidos no dia 8 de janeiro já estão sendo identificados e investigados no âmbito do referido inquérito. Já foram ouvidos 81 militares, inclusive do GSI. O governo tem tomado todas as medidas que lhe cabem na investigação do episódio”, acrescentou o texto.
A PF (Polícia Federal) marcou para 6ª feira (21.abr) o depoimento de Gonçalves Dias.
Créditos: Poder360.