Foto: Antonio Cruz
O deputado federal Eduardo Bolsonaro(PL-SP) fez um apelo para que o ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres seja solto. O parlamentar ainda disse que o aliado teria “procurado se suicidar” no Batalhão de Aviação Operacional, onde encontra-se preso há três meses sob suspeita de omissão durante os atos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro.
O que aconteceu?
- De acordo com o colunista Paulo Capelli, do Metrópoles, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “não há qualquer motivo para a prisão. Anderson Torres já tem um quadro depressivo. Falam que já emagreceu mais de 12 quilos. Alguns chegam a suscitar que ele tenha procurado se suicidar”;
- Ele também questionou o fato de Anderson Torres ainda estar deito. “Por que uma pessoa que retornou ao Brasil está presa? A prisão preventiva se enquadra apenas quando existe risco de fuga, que não foi o caso. Anderson Torres, inclusive, retornou ao país. Ele não está atrapalhando as investigações nem pondo sob risco a ordem econômica ou a ordem pública.”
Revogação da prisão
- Na segunda-feira (17), a Procuradoria Geral da República (PGR) defendeu que Anderson Torres deixe a prisão com o uso de tornozeleira eletrônica e seja proibido de deixar o Distrito Federal;
- Ele também deve permanecer afastado do seu cargo de delegado da Polícia Federal e não pode ter contato com outros investigados no caso;
No mesmo dia, o Ministério Público Federal (MPF) se manifestou a favor da revogação da prisão do ex-ministro.
ISTOÉ