O ministro-chefe Marco Edson Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), pediu a exoneração o do cargo na tarde desta quarta-feira, 19. A informação foi confirmada por Oeste.
A demissão acontece depois que o presidente Lula convocou uma reunião de emergência com pelo menos três ministros do governo. O encontro não estava previsto na agenda do petista.
Na ocasião, eles discutiram a permanência do ministro-chefe Marco Edson Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Inicialmente, a expectativa era de que Dias fosse exonerado do cargo e não que pedisse o afastamento. Desse modo, ele é o primeiro ministro do governo Lula a cair — em quatro meses de governo.
Conforme noticiou Oeste, o deputado governista Orlando Silva (PCdoB-SP) defendeu a exoneração de Dias. “Não há condições de o ministro Gonçalves Dias seguir no GSI”, explicou Silva.
A situação do general passou a ser questionada depois que a CNN Brasil divulgou imagens que mostram Dias dentro do Palácio do Planalto durante os atos de vandalismo em 8 de janeiro.
O ministro chegou, até mesmo, a faltar na Comissão de Segurança Pública da Câmara, marcada para às 14 horas. Como desculpa, ele apresentou um atestado médico, emitido às 13 horas, informando que foi atendido hoje com “quadro clínico agudo e com necessidade de medicação observação”.
No entanto, conforme apurou Oeste, até às 11 horas a presença do general estava confirmada. Como resposta, o colegiado aprovou uma convocação de Dias com o apoio dos parlamentares governistas.
Revista Oeste