Foto: Rute Moraes/Revista Oeste
O deputado governista Orlando Silva (PCdoB-SP) defendeu a exoneração de Gonçalves Dias
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, na tarde desta quarta-feira, 19, uma convocação ao ministro chefe Marco Edson Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). Dias deve comparecer ao local na quarta-feira 26 às 14 horas.
Inicialmente, o ministro viria à comissão no mesmo horário devido a um convite aprovado pelo colegiado. Contudo, Dias apresentou um atestado de saúde alegando que foi atendido hoje com “quadro clínico agudo e com necessidade de medicação observação”. Então, o general faltou ao colegiado.
No entanto, conforme apurou Oeste, até às 11 horas a presença do general estava confirmada. Segundo o que consta no atestado, o documento foi emitido às 13 horas de hoje — depois que a CNN Brasil divulgou imagens que mostram o ministro no Palácio do Planalto durante os atos de vandalismo do 8 de janeiro.
Desse modo, o presidente da comissão de segurança, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), sugeriu que o colegiado votasse um requerimento de convocação ao ministro. A liderança do governo na comissão concordou com a proposta e a convocação foi aprovada.
Deputados falam em carta de renúncia
Durante a sessão deliberativa, o deputado federal Abílio Moumer (PL-MT) disse que tinha informações sobre uma possível carta de renúncia do general. Em seguida, o deputado governista Orlando Silva (PCdoB-SP) defendeu a exoneração de Dias. “Não há condições de o ministro Gonçalves Dias seguir no GSI”, explicou Silva.
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