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O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) usou o tamanho dos arquivos para evitar entregar à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF as imagens gravadas pelas câmeras do Planalto durante a invasão do 8 de janeiro. O ministério já se recusou a fornecer as imagens à Câmara Federal e a pessoas que acionaram a Lei de Acesso à Informação.
Em 22 de março, o ministro do GSI, general Gonçalves Dias, respondeu ao pedido da CPI para acessar as imagens do ato com o seguinte argumento: “O circuito interno do Palácio do Planalto é composto de 22 câmeras, sendo que o período solicitado por essa CPI representa cerca de 165 horas de gravação, algo em torno de 250 gigabytes de memória”.
Na última quarta-feira (12/4), o presidente da CPI dos Atos Antidemocráticos, deputado Chico Vigilante, reforçou a cobrança. Disse que, nesse caso, a comissão entregará um HD externo para colher os arquivos. “Entraremos em contato”, escreveu Vigilante, acrescentando que os técnicos da CPI irão ao Planalto.
Mesmo com o sigilo imposto às imagens das câmeras do Planalto, é notório que o comportamento do GSI no 8 de janeiro teve diversas falhas. Integrantes do GSI tentaram deixar os invasores que saquearam o palácio saírem pelo térreo do prédio. Os manifestantes só foram presos por ordem da Polícia Militar.
Metrópoles