Foto: Sérgio Lima
Na sua fala, Seif também descontruiu a tentativa de atribuir os ataques às escolas ao Governo Bolsonaro e que os decretos de armas de fogo estariam causando essa violência
Em seu discurso, nesta quinta-feira, 13, o senador Jorge Seif (PL-SC) respondeu ao senador Humberto Costa (PT-PE) que, no plenário, o classificou de “extrema direita” e reiterou os valores que defende e que o elegeram senador da República pelo estado de Santa Catarina.
“Se defender a vida desde a sua concepção é ser de extrema direita, eu sou de extrema direita. Se defender nossas crianças, nossos adolescentes e a nossa sociedade de drogas é ser de extrema direita, eu sou de extrema direita. Se proteger a família tradicional dita na Bíblia sagrada, que é a célula fundamental da nossa sociedade, é ser de extrema direita, eis-me aqui, um soldado da extrema direita”, disse Seif, que também lembrou que o Brasil é o maior país cristão do mundo.
Para o senador não é possível se calar, diante de mentiras, de falácias, de desconstruções e de deturpação da realidade, como atribuir os ataques às escolas ao Governo Bolsonaro e que os decretos de armas de fogo do Bolsonaro estão causando essa violência.
Seif lembrou que o menor índice de homicídios do país foi na gestão do Presidente Bolsonaro, datado de 2022, com pouco mais de 40 mil mortes!
“Não estamos comemorando, mas eu quero lembrar que esses índices de violência nos governos do PT ultrapassaram 65 mil mortes! Não estou regozijando, nós precisamos trazer esse número para o mais próximo de zero possível, mas não podemos aceitar calados mentiras de que decretos de armas provocaram a violência no Brasil! Pelo contrário, os números estão aqui”, alertou.
O senador exemplificou o caso de Santa Catarina, que é o estado mais armado, proporcionalmente por habitante do Brasil e ao mesmo tempo, é o estado com o menor número de mortes por habitantes do país.
“Eu sou CAC, eu tenho porte federal de arma, e sei a dificuldade para se comprar uma arma de fogo. E está perfeito que seja assim. Eu não quero e não vou defender que qualquer um compre armas, sem critérios. Eu defendo o direito à compra de arma de fogo por cidadãos de bem e a possibilidade de defender sua vida”, justificou Seif.
Jorge Seif terminou seu discurso agradecendo o apoio dos colegas senadores à sua fala e os apartes dos senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Izalci Lucas (PSDB-DF), Magno Malta (PL-ES) e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
Jorge Seif