Postagens nas redes sociais apontam sobre possibilidade de massacre em escolas no próximo dia 20 de abril pic.twitter.com/kG06MEC0hU
— Dedé News⏳⚓ (@sousa_dede) April 12, 2023
Vídeos nas redes sociais tem apontado sobre a possibilidade de massacres em escolas no próximo dia 20 de abril, data onde o ataque de Colombine completa 24 anos. Esta foi o primeiro ataque em uma instituição de ensino a chocar o mundo.
O caso ocorreu em 1999, na cidade de Littleton, no estado de Colorado, nos Estados Unidos. Dois estudantes invadiram a Columbine High School e começaram aquele que foi um dos primeiros massacres em escola a chocar o mundo.
Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, cursavam o 3º ano do ensino médio e por isso não tiveram grandes dificuldades para entrar no colégio. Eles eram alunos medianos, ou seja, não tiravam as melhores notas da sala mas também não ficavam de recuperação. Eram bons alunos, mas sem grandes amigos.
Ameaças no RN
Mas, o que temos de fato aqui no Rio Grande do Norte de notícias sobre o assunto? Nesta terça (11), o colégio PH3 confirmou ameaças à escola escritas nos banheiros da instituição.
Outro fato real foi a apreensão de um adolescente no município de Currais Novos que estaria planejando ataques a escolas no RN e em Goiás e teria feito um perfil nas redes sociais com essas ameaças juntamente com outro estudante de goiano.
Influência em adolescentes é principal risco, diz especialista
Advogado criminalista e pesquisador em segurança pública, Jorge Tassi afirma que o principal problema deste tipo de postagem estar circulando entre os adolescentes é o que ele chamou de “a força da ideia”. “A pessoa pode até não ter um interesse inicial no tema, mas ao ver essas postagens, pessoas com dificuldade emocional, que lidam com ansiedade, estresse, depressão, acabam se conectando à ideia”, alerta.
Segundo ele, é importante que esse tipo de postagem seja monitorado e tenha sua origem investigada, para que o autor possa ser responsabilizado. “Essas ideias acabam sendo incutidas na mente das pessoas que têm dificuldade de processar suas emoções. O jovem que se envolve nesse tipo de ocorrência (massacre) está em sofrimento mental, está em dificuldade”, completa o especialista.
Ele completa afirmando que as redes sociais deveriam ser obrigadas a retirar do ar estes conteúdos. “É uma forma de censura, mas acho absolutamente correto retirar aquilo que é indutor ao crime”, finaliza.
O Tempo e Juliana Celli