Os neozelandeses estão morrendo de COVID-19 em taxas recordes, enquanto o país enfrenta uma nova onda da cepa Omicron que está afetando particularmente a população mais velha, relata a agência Reuters.
De acordo com agência, as mortes pelo vírus chegaram a 151 nos sete dias até 16 de julho, ante 115 na pior semana da onda anterior, em março, segundo dados do Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, 26 pessoas morreram de COVID, todas com mais de 60 anos, informou o ministério em comunicado na sexta-feira.
Ainda conforme a Reuters, a subvariante Omicron BA.5 está impulsionando a onda atual na Nova Zelândia, que tem 5,1 milhões de pessoas. Houve 64.780 casos ativos nos últimos sete dias, embora as autoridades digam que muitas infecções não são relatadas.
Uma vez considerado um modelo para prevenir a infecção por COVID, a rápida resposta da Nova Zelândia à pandemia e seu isolamento geográfico a mantiveram praticamente livre do vírus até o final do ano passado.
O governo abandonou sua política de zero COVID este ano, uma vez que a população foi amplamente vacinada. Desde então, o vírus foi autorizado a se espalhar.
Os departamentos de emergência, clínicas gerais e centros médicos estão sob pressão. No entanto, dados do Ministério da Saúde mostram que os níveis de hospitalização permanecem abaixo dos observados durante o pico de março.
O governo está resistindo à pressão de alguns médicos para restabelecer as restrições às reuniões públicas ou exigir o uso de máscaras nas escolas.
No entanto, a chefe do Ministério da Educação, Iona Holsted, disse na quinta-feira que o ministério aconselhou as escolas a impor o uso de máscaras o máximo possível quando as crianças retornarem das férias na próxima semana.
“Entendemos que a implementação de políticas de máscaras pode ser um desafio, mas pedimos que você tome medidas para fortalecer sua política de uso de máscaras o mais rápido possível”, disse ela, conforme relatou a Reuters.