As intervenções no Trevo do Catuaí, em Maringá, tornaram-se um dos principais exemplos recentes de requalificação viária no Noroeste do Paraná. O antigo cruzamento em nível entre a BR-376, a PR-317 e a Avenida João Pereira dava sinais de saturação com o aumento do fluxo de veículos pesados e o crescimento urbano, o que levou o projeto do novo trevo em desnível a ser tratado como obra estratégica para organizar o tráfego e reduzir conflitos entre diferentes tipos de usuários da via.
O que é o novo Trevo do Catuaí em Maringá?
De acordo com dados atualizados do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), as obras já ultrapassam 85% de execução e caminham para a fase final.
A etapa atual concentra-se na pavimentação da pista rebaixada da BR-376, que passará sob o complexo viário, além de serviços de acabamento, dispositivos de segurança e ajustes no sistema de drenagem.
Como vai funcionar a nova interseção do Trevo do Catuaí?
O novo Trevo do Catuaí em Maringá substitui uma grande rotatória em nível por uma interseção em desnível, dividindo melhor os fluxos de trânsito. Duas passagens superiores em formato de rotatória conectam a PR-317 à Avenida João Pereira, enquanto a BR-376 passa rebaixada sob essas estruturas, favorecendo um fluxo mais contínuo na rodovia federal.
Além da alteração geométrica das vias, o empreendimento incorpora elementos que impactam diretamente a circulação diária, criando rotas específicas para moradores, ciclistas e pedestres. O objetivo é segmentar deslocamentos locais e de passagem, reduzindo conflitos entre caminhões, automóveis, bicicletas e pedestres no entorno do trevo.
Quais são os principais elementos da obra do Trevo do Catuaí?
O projeto do Trevo do Catuaí em Maringá vai além da construção dos viadutos e da pista rebaixada, reorganizando o sistema viário em diferentes níveis. A seguir, estão os principais componentes que estruturam o novo complexo e explicam seu impacto na operação do trânsito:
- Pista rebaixada da BR-376, com nova base e sub-base, preparada para múltiplas camadas de pavimento asfáltico;
- Passagens superiores em formato de rotatória, conectando PR-317 e Avenida João Pereira sem interferir diretamente na rodovia federal;
- Vias marginais para acesso a empreendimentos lindeiros e circulação local;
- Ciclovia e calçadas, ampliando a segurança de ciclistas e pedestres;
- Duas passarelas para pedestres, permitindo travessia da rodovia sem contato com o fluxo de veículos;
- Sistema de drenagem de águas pluviais, reduzindo risco de alagamentos e danos ao pavimento;
- Sinalização horizontal e vertical, defensas metálicas e outros dispositivos de segurança viária;
- Iluminação rodoviária, melhorando a visibilidade noturna no complexo viário.
Como o novo Trevo do Catuaí impacta o trânsito e a mobilidade?
O investimento de cerca de R$ 49 milhões está ligado à importância logística da BR-376 e da PR-317, corredor relevante para o escoamento da produção agrícola e industrial do Noroeste paranaense. Ao separar melhor o tráfego de longa distância do movimento urbano, espera-se redução de paradas, filas e tempos de viagem no entorno do trevo, sobretudo em horários de pico.
Na prática, a nova configuração deve favorecer o fluxo rodoviário de caminhões na BR-376, oferecer conexões mais diretas entre PR-317 e Avenida João Pereira e ampliar a segurança de pedestres e ciclistas com ciclovia, calçadas e passarelas exclusivas.
Qual será o impacto regional do Trevo do Catuaí após a conclusão?
Durante as obras, o entorno do Trevo do Catuaí passou por desvios temporários e sinalização provisória, que tendem a ser eliminados à medida que a pista rebaixada e os serviços complementares são concluídos. Com o complexo operando em sua configuração definitiva, a entrada de Maringá pela BR-376 deve se tornar mais fluida e segura.
O novo trevo se consolida como ponto de transformação para a mobilidade regional, alinhando a cidade às demandas atuais de logística em 2025 e valorizando áreas comerciais e residenciais próximas, com melhor acessibilidade e organização do tráfego.
