A pavimentação da BR-156/AP no trecho Sul tem avançado de forma gradual e se tornou um dos principais temas de infraestrutura no Amapá. A rodovia, com aproximadamente 821 quilômetros de extensão, é a principal ligação rodoviária do estado, reforçando sua relevância estratégica para a integração interna do Amapá e a conexão com a fronteira norte do país. O recente término de mais seis quilômetros de asfalto entre as comunidades do Matapi e Vila Nova, no município de Santana, integra o Novo PAC.
Por que a pavimentação da BR-156/AP é estratégica para o Amapá?
A pavimentação da BR-156/AP é estratégica porque a rodovia atravessa o estado de Sul a Norte, conectando Macapá a municípios do interior e à fronteira com a Guiana Francesa. Esse corredor viário é essencial para o escoamento da produção, o deslocamento de pessoas e a integração territorial.
O traçado começa em Laranjal do Jari e segue até Oiapoque, ligando comunidades rurais e áreas de produção, com trechos alternando entre segmentos pavimentados, em obras e em manutenção constante.
Como está o avanço das obras de pavimentação no trecho Sul da BR-156/AP?
O recente avanço no trecho entre Matapi e Vila Nova, no Lote 4, resulta da atuação conjunta do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com o 8º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro. Desde o início das intervenções, já foram entregues 16 quilômetros pavimentados, dentro de um segmento total de 61,1 quilômetros.
O projeto inclui sistema de drenagem para escoamento das águas da chuva, nova sinalização viária e a entrega de 10 Obras de Arte Especiais (OAEs), como pontes e viadutos, garantindo travessias seguras em rios e áreas alagadas típicas da região amazônica.
Como o Lote 4 se integra aos demais trechos em obras na BR-156/AP?
O Lote 4 é apenas uma parte do planejamento do Trecho Sul da BR-156, executado por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED) entre DNIT e Exército. Considerando contratos em andamento e licitações, o investimento previsto para o Trecho Sul já alcança cerca de R$ 380 milhões.
Para garantir continuidade às obras e organizar frentes de serviço em diferentes estágios, a rodovia foi fracionada em lotes com intervenções planejadas em cronogramas distintos:
| Lote | Trecho | Situação Atual |
|---|---|---|
| Lote 1 | Laranjal do Jari – Água Branca | Obras iniciadas |
| Lote 2 (Trecho Sul) | Água Branca – Macará | Licitação prevista para 29 de dezembro de 2025 |
| Lote 3 (Trecho Sul) | Macará – Vila Nova | Expectativa de licitação no 1º semestre de 2026 |
| Lote 2 (Trecho Norte) | A definir | Licitação prevista para o mesmo período |
Quais impactos são esperados com a pavimentação da BR-156/AP?
Os impactos esperados vão além do conforto na viagem, pois a rodovia funciona como corredor logístico para produção agrícola, madeira manejada, produtos industrializados e insumos para cidades do interior. Em períodos de chuva, trechos sem pavimento geram atoleiros e interrupções que afetam transporte de mercadorias e mobilidade de moradores.
Com mais segmentos asfaltados e drenagem adequada, a tendência é reduzir tempo de viagem, custos de transporte e riscos de acidentes, além de favorecer comércio, turismo de fronteira, integração com a Guiana Francesa e acesso a serviços públicos como saúde e educação.
Confira a seguir imagens durante as obras divulgadas no perfil oficial do DNIT, que conta com mais 124 mil seguidores:
Quais são as perspectivas futuras para a BR-156/AP até 2026?
O cenário projetado indica intensa movimentação de obras até 2026, com a BR-156/AP mantendo frentes de serviço ativas tanto no Norte quanto no Sul. A combinação de pavimento, drenagem, sinalização e obras especiais tende a elevar o padrão de mobilidade e segurança na rodovia.
Com a inclusão no Novo PAC, a expectativa é que novos lotes reforcem a previsibilidade de acesso para municípios e comunidades, fazendo de cada quilômetro concluído um passo na consolidação desse eixo viário fundamental para a integração do estado e a ligação com a fronteira norte do país.