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Anvisa e Ministério da Saúde alertam para risco graves de saúde após uso de toxina botulínica

Por Yudi Soares
25/dez/2025
Em Geral
Anvisa e Ministério da Saúde alertam para risco graves de saúde após uso de toxina botulínica

Carro da Anvisa - Créditos: depositphotos.com / [email protected]

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O uso da toxina botulínica em procedimentos estéticos e terapêuticos vem crescendo no Brasil e no mundo, o que exige atenção redobrada para possíveis efeitos adversos, mesmo quando raros, como o chamado botulismo iatrogênico. Embora os medicamentos à base dessa toxina sejam considerados seguros quando usados corretamente, órgãos reguladores destacam que doses acima do recomendado, intervalos muito curtos entre aplicações ou falhas nas condições de armazenamento e manuseio podem favorecer sua passagem para a corrente sanguínea, exigindo reconhecimento precoce dos sinais e busca imediata por atendimento.

Anvisa e Ministério da Saúde alertam para risco graves de saúde após uso de toxina botulínica
Anvisa – Créditos: depositphotos.com / BrendaRochaBlossom

O que é botulismo iatrogênico e qual a relação com a toxina botulínica?

O botulismo iatrogênico é um tipo específico de botulismo relacionado a intervenções médicas com toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que interfere na comunicação entre nervos e músculos. Diferentemente das formas associadas a alimentos contaminados ou ferimentos, o quadro iatrogênico decorre do uso de medicamentos contendo toxina em contextos terapêuticos ou estéticos, quase sempre evitável com uso adequado.

Trata-se de condição rara e não contagiosa, mas potencialmente grave. A aplicação da toxina em doses muito elevadas, em regiões extensas ou em intervalos menores que o preconizado pode facilitar sua disseminação sistêmica, com efeitos em músculos envolvidos na visão, fala e respiração, motivo pelo qual protocolos e bulas vêm sendo atualizados para tornar mais claras as orientações de uso seguro.

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Quais são os sintomas e riscos do botulismo por toxina botulínica?

Os sinais iniciais de botulismo por toxina botulínica costumam envolver alterações neurológicas discretas, muitas vezes confundidas com outras condições, como visão borrada, queda das pálpebras, fala arrastada e dificuldade para engolir. Em alguns casos, surgem também sensação de fraqueza geral e cansaço anormal após pequenos esforços, o que deve acender o alerta em quem usou a toxina recentemente.

Nos quadros mais graves, a toxina pode provocar paralisia muscular progressiva, com risco de insuficiência respiratória quando a musculatura respiratória é afetada, exigindo suporte hospitalar imediato. Os sintomas podem aparecer horas, dias ou até semanas após a aplicação, o que dificulta a associação direta com o procedimento; por isso, é fundamental relatar detalhadamente o uso recente de toxina botulínica ao profissional de saúde.

  • Sintomas precoces: visão embaçada, pálpebras caídas, alterações na fala;
  • Sintomas intermediários: dificuldade para engolir, fraqueza muscular generalizada;
  • Sintomas graves: comprometimento respiratório e paralisia extensa com risco de óbito.

Como a população pode reduzir o risco de botulismo iatrogênico?

A prevenção do botulismo iatrogênico começa por escolhas seguras antes de qualquer aplicação de toxina botulínica, priorizando produtos registrados na Anvisa, dentro do prazo de validade e com procedência comprovada. Medicamentos regularizados passam por avaliação de qualidade, eficácia e segurança, o que reduz problemas relacionados ao produto em si e garante rastreabilidade em caso de suspeita.

A seleção do profissional e do serviço também é decisiva, pois consultórios e clínicas precisam ser autorizados pela vigilância sanitária, seguir normas de biossegurança e manter registros adequados de cada atendimento. Profissionais habilitados conhecem limites de dose, intervalos corretos e indicações terapêuticas, além de estarem aptos a reconhecer sinais de alerta e orientar o paciente a procurar ajuda imediata diante de qualquer sintoma suspeito.

  1. Confirmar se o produto possui registro na Anvisa.
  2. Verificar se a clínica é autorizada pelo órgão sanitário local.
  3. Checar a formação e a habilitação do profissional responsável.
  4. Seguir rigorosamente os intervalos entre sessões indicados na prescrição.
  5. Informar imediatamente qualquer sintoma suspeito após a aplicação.

Quais cuidados cabem aos profissionais de saúde e como deve ser a notificação?

Do ponto de vista assistencial, profissionais de saúde têm papel central na prevenção e no manejo do botulismo causado por toxina botulínica, devendo seguir protocolos atualizados para indicação, dose máxima, técnica de aplicação e intervalos entre sessões. Em situações de suspeita, é essencial realizar investigação clínica cuidadosa, com registro do histórico de uso, tempo de início dos sintomas e possíveis fatores de risco, além de acionar serviços de referência quando houver sinais de gravidade.

Além da assistência direta, há obrigação de notificar casos suspeitos de botulismo como agravo de notificação compulsória, incluindo eventos adversos relacionados a toxina botulínica no sistema VigiMed. A notificação, mesmo sem relação causal totalmente estabelecida, fortalece a vigilância sanitária, subsidia o aprimoramento das normas de segurança e pode viabilizar a administração de antitoxina botulínica em serviços de referência para neutralizar a toxina ainda circulante.

O que mostram os dados recentes e por que a vigilância permanece necessária?

Informações de autoridades sanitárias indicam aumento da atenção internacional ao botulismo iatrogênico, com surtos associados ao uso inadequado de toxina botulínica em países como Turquia, Estados Unidos e Reino Unido entre 2023 e 2025. Esses episódios motivaram revisões de bulas, emissão de alertas, reforço de inspeções em serviços que utilizam a substância e campanhas educativas direcionadas a profissionais e pacientes.

No Brasil, os primeiros registros confirmados de botulismo relacionado ao uso terapêutico ou estético da toxina botulínica tipo A datam de 2024, com aumento de casos em 2025, em sua maioria ligados a aplicações fora das recomendações vigentes. Diante desse cenário, autoridades reforçam três pilares:

  • Uso seguro dos medicamentos aprovados;
  • Diagnóstico precoce de eventos adversos;
  • Notificação sistemática ao VigiMed.

Buscando manter o perfil de raridade da doença sem limitar o acesso a tratamentos realizados em condições adequadas.

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