A segurança nas viagens de avião com animais passa por atualizações importantes no Brasil após recentes revisões legislativas. O novo cenário regulatório busca aprimorar o transporte, priorizando a proteção e o monitoramento dos pets conforme cronograma da ANAC.
Essa evolução nas normas exige adaptações contínuas das empresas do setor aéreo. A implementação das medidas visa minimizar riscos de logística e aumentar a segurança operacional nos porões das aeronaves, seguindo as diretrizes do Plano de Ação para Transporte Aéreo de Animais (PATA).
Como o rastreamento de animais passa a ser prioridade no setor aéreo?
Uma das principais medidas para quem realiza transporte aéreo de pets é a implementação gradual de sistemas de rastreamento. Tutores deverão ter acesso a informações sobre o status do embarque e localização da caixa, aumentando a transparência durante o trajeto.
O uso de tecnologias de monitoramento visa dificultar que animais sejam enviados para destinos incorretos durante conexões. Os aeroportos e operadoras terão que alinhar seus protocolos para garantir que o embarque ocorra conforme o planejado.
Como funcionará o suporte e a documentação nos terminais?
A assistência veterinária ganha destaque nas novas diretrizes através de planos de contingência para emergências. As empresas precisarão garantir suporte ágil caso o animal apresente problemas, focando na verificação de condições via documentação e suporte emergencial, sem necessariamente impor exames clínicos universais no embarque.
O objetivo desse suporte especializado é assegurar que existam meios rápidos de atendimento se houver intercorrências. Isso reforça o compromisso com a integridade física do animal, estabelecendo fluxos claros de ação para as equipes de solo.
Confira abaixo os principais pilares que sustentam essa evolução nas normas de transporte:
- Rastreabilidade: Acompanhamento do pet durante etapas críticas do percurso para evitar extravios.
- Ambiente controlado: Maior rigor na fiscalização da climatização e ventilação do porão.
- Comunicação interna: O comandante da aeronave deve ser notificado sobre a presença de animais vivos a bordo.
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Qual a responsabilidade das empresas aumenta em casos de incidentes?
As companhias aéreas enfrentarão diretrizes mais claras sobre responsabilidade civil em caso de falhas operacionais ou danos ao animal. A legislação reforça a necessidade de protocolos de cuidado superiores, tratando o transporte de animais com a especificidade que a segurança exige, indo além do tratamento de carga comum.
Essa alteração incentiva o setor a investir em capacitação contínua das equipes de manuseio. Processos mais seguros e padronizados tornam-se essenciais para mitigar riscos e garantir que as regras de responsabilidade sejam cumpridas rigorosamente.
Se você planeja viajar com seu pet, mantenha-se atento às atualizações das operadoras sobre as especificações de caixas e exigências documentais.