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Início Saúde

Avanço em IA promete indicar risco de câncer de mama com anos de antecedência

Por Junior Melo
08/dez/2025
Em Saúde
Avanço em IA promete indicar risco de câncer de mama com anos de antecedência

Câncer de mama - Créditos: depositphotos.com / OtnaYdur

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A previsão antecipada do câncer de mama por meio de inteligência artificial surge como uma das apostas mais recentes no rastreamento da doença. Todos os anos, cerca de 2,3 milhões de novos casos são diagnosticados no mundo, e aproximadamente 670 mil mulheres morrem em decorrência do câncer de mama. Mesmo com a mamografia sendo amplamente utilizada, muitos tumores ainda passam despercebidos nas fases iniciais, especialmente aqueles mais agressivos e de crescimento rápido, o que reforça o interesse em soluções tecnológicas que aprimorem a detecção e a estratificação de risco.

Como a IA prevê risco de câncer de mama?

Um novo algoritmo de inteligência artificial foi desenvolvido visando prever o risco de câncer de mama com até cinco anos de antecedência, a partir de mamografias que, à primeira vista, não mostram sinais da doença. Em estudo recente, mulheres classificadas pelo sistema como de alto risco apresentaram uma probabilidade quatro vezes maior de desenvolver câncer de mama em comparação com aquelas avaliadas como de risco mais baixo pela IA.

O modelo analisa exclusivamente os dados da mamografia, sem necessidade de informações sobre histórico familiar, genética ou estilo de vida. A IA identifica não apenas a quantidade de tecido glandular, mas também a textura e outros padrões sutis que podem estar relacionados ao surgimento futuro de tumores, permitindo estimar o risco individual mesmo quando o exame não revela alterações evidentes. “O câncer de mama é a principal causa de morte por câncer entre as mulheres, mesmo com a triagem por mamografia”, diz a médica Christiane Kuhl, da Universidade Técnica da Renânia do Norte-Vestfália em Aachen (RWTH Aachen).

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Como a IA pode mudar o rastreamento do câncer de mama?

Hoje, o rastreamento populacional costuma ser baseado em mamografias bienais, principalmente entre 50 e 74 anos, embora o risco real varie bastante de pessoa para pessoa. Mulheres com mamas muito densas têm maior probabilidade de desenvolver a doença e, ao mesmo tempo, apresentam exames mais difíceis de interpretar, o que aumenta a chance de tumores passarem despercebidos.

Para essas pacientes, a ressonância magnética é considerada um método de detecção precoce mais sensível, capaz de identificar tumores iniciais com maior confiança, mas é mais cara e menos acessível. Nesse contexto, a inteligência artificial surge como solução intermediária, ajudando a selecionar quem realmente se beneficiaria da ressonância e reduzindo exames desnecessários em mulheres de baixo risco.

Como funciona o sistema Clairity Breast na estratificação de risco?

O sistema Clairity Breast, desenvolvido por um consórcio internacional de pesquisa, foi treinado com centenas de milhares de mamografias de diferentes países. A partir dessa base de dados, o algoritmo passou a classificar mulheres em grupos de risco, usando limiares pré-definidos, o que facilita decisões rápidas sobre necessidade de investigação adicional.

Para tornar essa decisão mais objetiva, o sistema organiza as pacientes em faixas que orientam a conduta clínica e o uso de recursos, especialmente quando se considera a indicação de ressonância magnética e o seguimento mais próximo em casos selecionados. Entre os pontos destacados por especialistas estão:

  • Categorização por risco: divisão em faixas de risco baixo, intermediário ou alto para câncer de mama nos próximos anos.
  • Decisão mais rápida: em poucos segundos, a IA indica se há necessidade de exames complementares, como a ressonância magnética.
  • Uso eficiente de recursos: priorização da RM para quem tem maior probabilidade de desenvolver tumores ou de ter mamografias pouco confiáveis.

Essa abordagem pode ser particularmente relevante para mulheres mais jovens, com tecido mamário mais denso e maior chance de tumores agressivos quando a doença aparece. Em vez de simplesmente reduzir a idade para início do rastreamento, alguns pesquisadores sugerem um modelo em duas etapas: primeiro a mamografia, depois a análise por IA para indicar quem deve prosseguir com exames mais detalhados.

Quais os próximos passos nos estudos?

O uso de inteligência artificial no rastreamento do câncer de mama tende a deslocar o modelo baseado apenas na idade para um sistema mais centrado no risco individual. A previsão de risco para cinco anos pode orientar decisões médicas sobre frequência de exames, indicação de métodos complementares e melhor alocação de recursos em centros de diagnóstico.

Como se trata de tecnologia em desenvolvimento, ainda existem etapas a serem cumpridas antes da adoção ampla em programas nacionais, incluindo validação em diferentes populações, padronização de protocolos, integração aos sistemas de saúde e avaliação de custos. Mesmo assim, a possibilidade de prever risco com antecedência, apenas a partir de uma mamografia aparentemente normal, aponta para um rastreamento mais direcionado e potencialmente mais eficaz.

FAQ sobre IA e risco de câncer de mama

  • A IA substitui a mamografia tradicional? Não. A inteligência artificial é usada como complemento à mamografia, analisando as imagens para estimar o risco futuro e apoiar decisões sobre exames adicionais.
  • Mulheres sem histórico familiar podem se beneficiar da IA? Sim. Como o algoritmo trabalha principalmente com dados da mamografia, ele pode identificar padrões de risco mesmo em mulheres sem histórico conhecido da doença na família.
  • A previsão de risco significa que o câncer certamente vai aparecer? Não. A IA calcula probabilidades; um risco elevado indica maior chance de desenvolvimento da doença, mas não garante que o câncer ocorrerá.
  • O uso da IA já está disponível em todos os serviços de saúde? Ainda não. A adoção depende de estudos adicionais, aprovação regulatória e integração dos sistemas de IA à rotina dos programas de rastreamento de cada país ou instituição.
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