O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou mudanças históricas no processo de habilitação no dia 01/12/2025, alterando profundamente a forma como os brasileiros tiram a carteira de motorista. Essa decisão flexibiliza exigências antigas e promete baratear a emissão do documento em todo o país.
A regra só entra em vigor após a formalização legal
Embora o texto tenha sido aprovado pelo conselho, a validade jurídica depende exclusivamente da publicação no Diário Oficial da União (DOU). Até que isso ocorra, os Departamentos de Trânsito estaduais continuam exigindo o cumprimento integral da antiga Resolução 789/2020.
A expectativa do mercado é que a publicação oficial ocorra nos primeiros dias de dezembro, invalidando os processos antigos imediatamente. Quem iniciar o processo agora deve aguardar para não pagar por pacotes de aulas que se tornarão desnecessários em breve.
Como fica a obrigatoriedade das aulas teóricas e práticas?
O novo modelo permite o autoestudo, eliminando a necessidade de cumprir 45 horas/aula presenciais em Centros de Formação de Condutores (CFCs). O candidato poderá estudar via material digital gratuito disponibilizado pelo governo ou contratar cursos apenas se desejar.
Nas aulas de direção, a exigência mínima cai drasticamente de 20 horas para apenas duas horas focadas na avaliação técnica. O foco pedagógico muda da frequência obrigatória para a verificação da capacidade real de condução do aluno.
Como a nova regra da CNH pode gerar prejuízo para quem não conhece essa estratégia?
Antes de começar o processo de habilitação, muitos candidatos têm dúvidas sobre o melhor momento para iniciar as aulas teóricas e práticas. Quando existe a possibilidade de uma resolução ser publicada nos próximos dias, a decisão pode impactar diretamente o valor final pago ao CFC. A orientação abaixo ajuda quem já tem alguma noção de direção a evitar custos desnecessários:
- Pode ser vantajoso aguardar a publicação da resolução antes de iniciar as aulas.
- Quem já dirige ou tem experiência prática pode economizar ao não precisar contratar o pacote completo.
- A tendência é que apenas o conteúdo essencial seja exigido após a mudança.
- Evitar contratar as 45h teóricas + 20h práticas de imediato reduz o risco de pagar por algo que pode deixar de ser obrigatório.
- Aguardar alguns dias pode representar uma economia significativa para quem já possui familiaridade com o volante.
- A escolha ideal é confirmar a data de publicação e verificar as regras atualizadas no Detran do seu estado.
Como a figura do instrutor autônomo ganha legalidade?
O monopólio das autoescolas é tecnicamente quebrado com a permissão para que um instrutor credenciado ministre aulas em veículo particular, desde que respeite regras específicas. Essa medida exige adaptações de segurança nos carros, mas amplia a oferta de profissionais disponíveis no mercado.
É provável que sindicatos do setor tentem judicializar a medida, alegando que o Código de Trânsito Brasileiro exige curso de formação estruturado. Contudo, a resolução infra-legal busca desburocratizar o acesso à habilitação e reduzir o custo final ao cidadão.
O exame teórico ficará mais fácil ou difícil?
A prova será padronizada com 30 questões em todo o território nacional, exigindo 20 acertos (aproximadamente 66%) para aprovação. O modelo anterior variava por estado e exigia 70% de aproveitamento, o que elevava o índice de reprovação em muitas regiões.
Uma grande novidade financeira é a gratuidade no reteste teórico para quem falhar na primeira tentativa, eliminando taxas abusivas de remarcação. Além disso, a validade do processo de habilitação deixa de ser de 12 meses e passa a ser indeterminada, provavelmente vinculada ao exame médico.
A transformação do sistema traz benefícios diretos ao cidadão
Acompanhe o Diário Oficial da União nos próximos dias antes de fechar qualquer contrato com autoescolas, garantindo os direitos listados abaixo:
- A flexibilidade do estudo autônomo reduz drasticamente os custos obrigatórios com taxas de matrícula e aulas presenciais.
- A possibilidade de escolher instrutores independentes cria um mercado mais competitivo e acessível para a população de baixa renda.
- A eliminação do prazo de caducidade do processo retira a pressão financeira sobre os candidatos que precisam de mais tempo para se preparar.