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Entenda se a sabotagem de cabos submarinos pode provocar um “apagão”

Por Junior Melo
03/dez/2025
Em Geral
Entenda se a sabotagem de cabos submarinos pode provocar um "apagão"

Cabos submarinos sabotados

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Os cabos submarinos formam a infraestrutura silenciosa que mantém a economia digital em funcionamento. Espalhados pelo fundo dos oceanos, esses cabos de fibra óptica conectam países e continentes, garantindo a circulação de informações em tempo real e sustentando transações financeiras, comunicações corporativas e serviços em nuvem em escala global.

Qual a importância dos cabos submarinos na economia digital?

Especialistas em segurança marítima ressaltam que praticamente toda a troca de dados mundial depende dessa malha subaquática. Estimativas indicavam, em 2021, cerca de 500 cabos em operação, somando 1,3 milhão de quilômetros, número que continuou crescendo com a expansão do tráfego de dados.

Transações financeiras, chamadas de vídeo, mensagens instantâneas e serviços em nuvem passam quase integralmente por essa infraestrutura. A dependência global e crescente transforma os cabos submarinos em alvo potencial em cenários de tensão geopolítica e conflitos híbridos, elevando sua relevância como ativo crítico de segurança nacional.

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Qual é o risco real de “apagão” de internet por sabotagem?

A expressão “apagão” de internet costuma despertar dúvidas sobre a possibilidade de uma interrupção global. Especialistas apontam que, embora a ameaça de ataques exista, um colapso total e simultâneo é pouco provável devido à redundância da rede, com múltiplos cabos interligando as mesmas regiões.

Isso não significa ausência de risco, como mostram quebras recentes no Mar Báltico que evidenciam vulnerabilidades. Estudos da Universidade de Washington apontam pelo menos dez cabos rompidos desde 2022, alguns com indícios de ação humana, o que levanta hipóteses de sabotagem ou negligência grave.

Como múltiplas falhas em pontos-chave podem afetar a conectividade?

A discussão sobre risco de apagão envolve quantidade de cabos afetados, localização estratégica e capacidade de redirecionar dados. Interrupções múltiplas em rotas que ligam grandes centros financeiros podem provocar lentidão intensa, perda de serviços regionais e impactos em operações sensíveis.

Ainda que a arquitetura da internet preveja roteamento alternativo, impactos como aumento de latência, instabilidade e quedas de desempenho são considerados prováveis. Em cenários extremos, regiões inteiras podem enfrentar restrições de conectividade, mesmo sem um “escuro” digital global completo.

Quem são os principais suspeitos por danos a cabos submarinos?

Nos casos do Mar Báltico, a Rússia foi frequentemente citada em função de tensões políticas e registros de navios próximos aos danos. Até o momento, porém, investigações não apresentaram provas conclusivas de sabotagem deliberada, mantendo em aberto a possibilidade de acidentes ou falhas operacionais na chamada “zona cinzenta”.

A China também entrou no radar, sobretudo após a Suécia solicitar cooperação de Pequim em 2024 para investigar danos a cabos na região. Relatórios estratégicos em Washington indicam que o país teria desenvolvido navios capazes de cortar cabos a grandes profundidades, ampliando capacidades para operações em infraestrutura submarina sensível.

Quais medidas reduzem o risco de sabotagem e apagão digital?

Para mitigar o risco de sabotagem, países e empresas combinam medidas jurídicas, técnicas e estratégicas. Especialistas como Kenny Huang defendem leis mais rígidas e a classificação dos cabos como infraestrutura essencial de segurança nacional e da economia global.

Do ponto de vista técnico, a principal defesa é a redundância, com planos de backup em múltiplas camadas e rotas alternativas. Algumas estratégias práticas adotadas incluem ações coordenadas entre governos, operadoras e empresas de tecnologia:

  • Instalação de cabos em rotas distintas e afastadas, dificultando que um único ataque comprometa todo o sistema regional.
  • Monitoramento intensivo de navios em zonas com infraestrutura crítica, usando rastreamento e satélites.
  • Exclusão de empresas consideradas de alto risco de projetos sensíveis de cabos submarinos.
  • Planos de resposta rápida com embarcações especializadas para reparo e manutenção emergencial.

O mundo pode realmente parar se vários cabos forem cortados?

O desenho atual da internet global foi pensado para suportar falhas parciais, reduzindo a chance de um colapso total. Em danos múltiplos, os efeitos mais prováveis incluem instabilidades regionais, bloqueios temporários de serviços específicos e atrasos em transações, sobretudo financeiras.

Para que ocorresse um verdadeiro apagão global, seria necessário um ataque coordenado, simultâneo e em larga escala a diversos cabos, algo complexo e facilmente associado a ato de guerra. Cooperação internacional, rotas alternativas e satélites de nova geração tendem a reduzir ainda mais a probabilidade de um colapso amplo.

FAQ sobre sabotagem de cabos submarinos

  • Os cabos submarinos são visíveis da costa? Não. Em geral, eles são enterrados próximo ao litoral e depois repousam no fundo do mar, sendo acessados apenas por embarcações especializadas.
  • Quanto tempo leva para reparar um cabo submarino danificado? O reparo pode levar de alguns dias a algumas semanas, dependendo da localização, das condições climáticas e da disponibilidade de navios e equipes técnicas.
  • Satélites podem substituir totalmente os cabos submarinos? Atualmente, não. Satélites ajudam na redundância e em áreas remotas, mas não oferecem a mesma capacidade de transmissão nem a mesma estabilidade para o volume de tráfego global.
  • Quem é responsável pela manutenção dos cabos? A responsabilidade costuma ser compartilhada entre consórcios de telecomunicações, grandes empresas de tecnologia e, em alguns casos, operadoras nacionais, conforme os acordos de cada projeto.
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