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Trabalhadora com TDAH será indenizada em R$ 20 mil após receber troféu de “mais lenta do setor”

Por Guilherme Silva
02/dez/2025
Em Geral
Premiação ofensiva a funcionária com TDAH termina em indenização na Justiça

Premiação ofensiva a funcionária com TDAH termina em indenização na Justiça

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Uma funcionária diagnosticada com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) será indenizada por danos morais após ser exposta a situações humilhantes no ambiente de trabalho. O caso envolveu piadas, bullying institucionalizado e omissão da liderança diante das agressões psicológicas sofridas por ela.

O que provocou a ação da trabalhadora?

A autora relatou que, em razão de seu TDAH, enfrentava dificuldades para aprender e executar tarefas no ritmo de outros colegas. Apesar disso, era constantemente alvo de piadas e ofensas. Foi chamada de “lerda”, “dorminhoca”, “gospel” e outros termos pejorativos que reforçavam estigmas sobre sua condição e religião.

O ponto mais grave aconteceu quando os colegas organizaram uma votação para escolher a pessoa “mais lenta do setor”. O supervisor participou e ironizou a situação, apontando diretamente para a autora. Posteriormente, entregaram a ela um “certificado” e um “troféu” com frases ofensivas, utilizando sua religião como zombaria.

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Créditos: depositphotos.com / seb_ra
Estátua da justiça – Créditos: depositphotos.com / seb_ra

Quais provas foram apresentadas no processo?

Para comprovar os fatos, a funcionária anexou ao processo o certificado recebido com o troféu simbólico e relatórios médicos e atestados demonstrando os danos emocionais sofridos, como crises de ansiedade recorrentes. Ela alegou que o ambiente era hostil e excludente, e que sua saúde mental foi seriamente afetada.

Como a empresa se defendeu das acusações?

Em sua defesa, a empresa negou qualquer tipo de perseguição ou conduta discriminatória. Afirmou que todas as interações eram pautadas no respeito e que os comentários sobre desempenho tinham o objetivo exclusivo de melhorar o atendimento ao cliente. Rejeitou a existência de ambiente abusivo e afirmou desconhecer qualquer reclamação formal anterior.

Qual foi a decisão da Justiça do Trabalho?

O juiz reconheceu que houve assédio moral reiterado e que a funcionária foi submetida a constrangimentos contínuos no ambiente laboral. Ressaltou que os gestores sabiam das práticas ofensivas e não tomaram qualquer providência para proteger a integridade da trabalhadora, permitindo a perpetuação das humilhações.

Com isso, a empresa foi inicialmente condenada a pagar R$ 50.000,00 por danos morais. No entanto, ambas as partes recorreram: a autora, pedindo aumento da indenização, e a empresa, solicitando redução ou anulação da sentença.

Créditos: depositphotos.com / gustavomello162.hotmail.com
Carteira e dinheiro – Créditos: depositphotos.com / gustavomello162.hotmail.com

Como ficou o caso após os recursos?

O Tribunal Regional do Trabalho manteve o reconhecimento do dano moral, mas decidiu reduzir o valor da indenização para R$ 20.000,00. A autora, insatisfeita com a redução, recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve a decisão do TRT.

Três lições que este caso ensina sobre dignidade no trabalho

  • Assédio moral é configurado quando há humilhações repetitivas e toleradas pela liderança, mesmo em tom de “brincadeira”.
  • Pessoas com TDAH ou qualquer outra condição devem receber acolhimento e não discriminação.
  • Empresas respondem civilmente por omissão diante de condutas abusivas entre colaboradores.

Este caso reforça que o ambiente de trabalho deve ser pautado pelo respeito e que nenhuma limitação pessoal ou crença religiosa justifica o tratamento desumano.

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