Algumas montadoras de veículos instaladas no Brasil anunciaram a paralisação de sua linha de produção e a adoção de férias coletivas para seus funcionários. Já são três fábricas paradas no país e o número deve aumentar com o anúncio de mais paralisações em outras instalações.
A Hyundai concedeu férias coletivas aos funcionários na fábrica de Piracicaba (SP) de 20 de março até 2 de abril. De acordo com a marca coreana, a parada na produção é para evitar a formação de estoque adequando o volume de produção à demanda.
Em 22 de março foi a vez da Stellantis, dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citröen, parar a produção de sua fábrica em Goiana (PE) até 10 de abril. A empresa informou que o objetivo é adequar a produção à demanda do mercado neste momento.
A GM parou as operações de sua fábrica de São José dos Campos (SP) na segunda-feira (27), com os funcionários entrando em férias coletivas até o dia 13 de abril. De acordo com a fabricante, a paralisação é para ajustes na produção.
Também no dia 27 de março, a Volkswagen parou as atividades de sua fábrica em Taubaté (SP) pelo período de 10 dias para a manutenção na linha de produção e instabilidade na cadeia de fornecimento de componentes. A montadora anunciou também que a planta de São José dos Pinhais (PR) adotará férias coletivas de 20 dias a partir de 10 de abril pelos mesmo motivos.
E a Mercedes-Benz também irá recorrer a férias coletivas em sua fábrica de caminhões e chassis de ônibus em São Bernardo do Campo para parte dos seus funcionários entre 3 de abril e 2 de maio. A conhecida falta de componentes é a razão da pausa.
Confira um resumo das fábricas paradas:
Volkswagen
Taubaté (SP) – de 27 de março à 10 de abril
São José dos Pinhais (PR) – de 10 de abril à 5 de maio
GM
São José dos Campos (SP) – de 27 de março à 13 de abril
Hyundai
Piracicaba (SP) – de 20 de março à 2 de abril
Stellantis
Goiana (PE) – de 22 de março à 10 de abril
Mercedes-Benz
São Bernardo do Campo (SP) – de 3 de abril à 2 de maio
IstoÉ