Foto: Jazmen Jafar / Insider
Jazmen começou um canal no YouTube para ajudar criadores do OnlyFans a revisar seus contratos com agentes
Abandonar a profissão escolhida e levar a vida de digital influencer virou comum com a chegada das redes sociais. Instagram, TikTok e YouTube têm sido um prato cheio para as pessoas que querem apostar na vida online. No entanto, o conteúdo adulto também está se tornando rentável.
Uma advogada deixou de lado sua profissão para faturar US$ 75 mil (cerca de R$ 391 mil) por mês na plataforma do OnlyFans. Jazmen Jafar, 27, ganhou em 30 dias o que recebia quando trabalhava um ano em um escritório de advocacia.
Ao Business Insider, ela disse que estava cansada de viver sua vida para os outros e seguir um caminho traçado por sua família.
Jazmen, no entanto, não é sua identidade original — a artista OnlyFans usa o nome em homenagem aos personagens Jasmine e Jafar do filme da Disney, “Aladdin”.https://d-15781066472012914300.ampproject.net/2302271541000/frame.html
Perifl bombando
Em seu perfil na rede social, a influencer tem quase 1.200 postagens e 2.200 vídeos publicados, que oferece transmissões ao vivo diárias por US$ 7 (R$ 36,55) por mês.
Jarmen, que publica fotos e vídeos íntimos e quase nus na plataforma, lançou sua conta OnlyFans no início de 2021 antes de ingressar no escritório de advocacia, no qual trabalhava 10 horas por dia, em outubro daquele ano.
Ela pensou em trabalhar como criadora de conteúdo apenas para aumentar seus ganhos e, por fim, abandonou a carreira jurídica em março de 2022.
À reportagem, Jazmen disse que passou a maior parte de sua vida seguindo um caminho que seus pais do Oriente Médio traçaram para ela; passar em prova equivalente à OAB no Brasil e um cargo que não queria seguir, mas continuou para não desagradar sua família.
Sua família ficou chocada ao saber que ela havia abandonado a carreira para dedicar-se ao OnlyFans e que ainda não aprovam a ideia.
Jazmen começou agora um canal no YouTube para ajudar, com seu conhecimento jurídico, criadores do OnlyFans a revisar seus contratos se tiverem agentes. A ideia, segundo ela, é defender os direitos das profissionais do sexo e se dedicar a outras formas de criação de conteúdo.