A Anvisa deu um passo decisivo em 2025 para proteger a saúde dos brasileiros: duas substâncias químicas, DMPT e TPO, foram oficialmente proibidas em produtos como esmaltes e unhas de gel que usam luz UV ou LED. A medida segue o padrão europeu e marca uma nova fase na regulação de cosméticos e itens de beleza no país.
O que motivou a proibição de DMPT e TPO?
Pesquisas recentes revelaram que o DMPT pode estar ligado ao desenvolvimento de câncer, enquanto o TPO apresenta risco para o sistema reprodutivo, podendo afetar a fertilidade de homens e mulheres.
Apesar da popularidade desses produtos em salões de beleza, os riscos à saúde se mostraram significativos o suficiente para justificar a retirada imediata do mercado brasileiro.
Quais produtos serão afetados pela nova norma?
A proibição da Anvisa atinge diretamente esmaltes em gel, técnicas de alongamento e produtos similares que utilizam lâmpadas UV para fixação. Marcas e salões têm até 90 dias para eliminar estoques e suspender o uso dos itens com essas substâncias.
O foco da Anvisa é garantir que consumidores e profissionais da área da beleza não fiquem expostos a ingredientes com potencial tóxico.
Por que esses compostos são considerados perigosos?
De forma objetiva, os riscos são os seguintes:
- DMPT: associado a efeitos cancerígenos em longo prazo
- TPO: classificado como tóxico para a reprodução
- Exposição frequente: comum em ambientes como salões e clínicas de estética
Esses fatores levantaram alertas não apenas no Brasil, mas também em órgãos reguladores da União Europeia e de outras regiões.
Qual o impacto dessa decisão para o setor de beleza?
Profissionais precisarão rever catálogos, fornecedores e alternativas seguras. A médio prazo, a medida pode impulsionar a adoção de tecnologias cosméticas mais seguras e conscientes.
Já para o consumidor final, é hora de observar rótulos e buscar produtos livres dessas substâncias, um passo essencial para manter rotinas de beleza alinhadas à saúde.
Brasil fortalece sua posição na regulamentação internacional
Com a nova proibição, o país mostra que está atento às melhores práticas globais. O gerente da Anvisa, Bruno Rios, ressaltou que decisões como essa são baseadas em evidências e seguem a missão da agência de proteger a população.
Além de preservar a saúde nacional, a medida reforça a imagem do Brasil como um mercado cosmético ético e comprometido com padrões rigorosos.
Proteger a saúde é prioridade absoluta
- Escolhas seguras: fique atento à composição dos cosméticos que usa
- Salões e marcas responsáveis: adaptação rápida será essencial para manter a confiança
- Regulação como aliada: proibir substâncias nocivas é parte do avanço em inovação segura
