Foto: Raphael Ribeiro/BCB
Bruno Serra Fernandes deixa cargo na autarquia depois de ter mandato expirado
O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Bruno Serra Fernandes, teve sua exoneração do cargo formalizada pelo governo federal. A publicação da saída de Fernandes ocorreu nesta segunda-feira, 27, no Diário Oficial da União. A saída tem efeito retroativo a 23 de março.
Antes mesmo da publicação da saída de Fernandes, o BC já havia designado o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, como responsável pela diretoria de Política Monetária. A função era ocupada por Bruno Serra. Com a mudança, Guillen passou a acumular as duas áreas.
Em nota divulgada no site da instituição financeira, o BC agradeceu a Bruno Serra pelos trabalhos na diretoria da autarquia. “Em nome do Banco Central, o presidente Roberto Campos Neto agradece ao diretor Bruno Fernandes pelos relevantes serviços prestados ao Banco Central e à Diretoria Colegiada.”
Enquanto isso, a Diretoria de Fiscalização também está sem titular. O mandato de seu atual ocupante, Paulo Souza, já expirou. Souza, no entanto, se prontificou a permanecer no cargo até que seu substituto seja escolhido. Anteriormente, ele havia manifestado interesse em deixar o órgão ao fim deste mês.
Ainda não há indicações para os dois postos vagos no Banco Central. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não escolheu os nomes para ocupar as diretorias, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está avaliando possíveis candidatos para apresentar ao presidente.
Na semana passada, um dos nomes mais cotados para a vaga de Política Monetária foi o do administrador Rodolfo Fróes. No entanto, seu nome ainda não foi confirmado para a vaga.
Depois da formalização das indicações, caberá ainda à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sabatinar os nomes, para posterior aprovação no plenário da Casa.