Nessa quinta (20/11), durante uma entrevista à CNN na Conferência do Clima COP30, em Belém, a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, ganhou destaque após cometer um deslize linguístico ao dizer “somos atoras” em vez de “somos atrizes” (ou, neste contexto, “autoras”) ao se referir ao papel das mulheres nos debates climáticos, a gafe viralizou e tornou-se tema nas redes sociais e na imprensa.
Como foi a gafe de Janja na COP30?
O deslize ocorreu enquanto Janja enfatizava a importância de colocar a questão de gênero no centro dos debates sobre mudanças climáticas. Ela pretendia destacar o protagonismo feminino na agenda climática, mas o uso incorreto do termo “atoras” evidenciou desafios comunicativos em eventos oficiais.
Apesar do erro, a fala de Janja ampliou o alcance do tema ao gerar discussões sobre gênero e linguagem, mostrando que incidentes desse tipo podem impulsionar o debate e dar ainda mais visibilidade às pautas discutidas. Veja a fala de Janja (reprodução/X/@WilshawElise):
HERRAR é UMANO.
— Elise Wilshaw (@WilshawElise) November 20, 2025
Dispos de cidadões" "abrido" "ploblema" e "inresponsabilidade", é a veiz das ATORAS.
E é nóis que não recebeu prêmio educação. pic.twitter.com/QWqJjhkmbv
Quais outras gafes cometidas por Janja?
Janja já protagonizou outros deslizes, como ao falar “cidadões globais” em vez de “cidadãos”, e “abrido” ao invés de “aberto” em discursos internacionais. Essas situações mostram que figuras públicas estão sujeitas a erros, o que pode desencadear debates sobre o uso correto da língua.
Apesar das críticas imediatas, esses episódios acabam servindo de porta de entrada para um maior engajamento nas pautas apresentadas e ampliam o alcance das mensagens defendidas pela primeira-dama.
Como os erros afetam a percepção pública?
Na era digital, deslizes gramaticais rapidamente se espalham, tornando-se tópicos virais e gerando grande repercussão. Muitos comentários concentram-se nos erros, desviando, muitas vezes, o foco principal dos debates promovidos nas aparições públicas.
No entanto, tais incidentes também trazem oportunidades para esclarecer mal-entendidos e aumentar o engajamento da sociedade em temas relevantes, mantendo o foco nas causas defendidas.
Por que a inclusão de gênero é essencial nos debates sobre mudanças climáticas?
A discussão de gênero no contexto das mudanças climáticas é de extrema importância, especialmente porque mulheres costumam ser mais afetadas por crises ambientais, sobretudo em comunidades vulneráveis. A inclusão delas nas decisões reforça a eficácia e representatividade das soluções ambientais.
Veja a seguir alguns dos motivos pelos quais a centralidade da questão de gênero no tema climático é imprescindível:
- Mulheres são protagonistas na gestão de recursos naturais
- A participação feminina promove soluções mais inclusivas e equitativas
- Elas enfrentam desafios específicos em situações de crise climática
- Ampliar a voz das mulheres fortalece a justiça social e ambiental
FAQ sobre a atuação de Janja
- Como a primeira-dama é preparada para suas aparições públicas? Figuras públicas recebem preparação de equipes de comunicação, com orientação sobre oratória, linguística e conteúdo. Mesmo assim, deslizes podem ocorrer naturalmente.
- Os erros de Janja afetam sua popularidade? Deslizes podem gerar críticas, mas a atuação em causas sociais e ambientais tem mais peso para sua imagem pública e popularidade.
- Qual a importância da COP30 e do envolvimento feminino? A COP30 é uma plataforma vital para debater estratégias contra as mudanças climáticas, e a participação feminina garante soluções mais amplas e representativas.