Fotos: Reprodução/ Youtube /TV Brasil
Governo petista inicia luta contra desinformação, derrotada pelas mentiras do presidente
Com tema “Quem espalha fake news espalha destruição”, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesse sábado (25) a campanha “Brasil contra Fake”, contra desinformação sobre os fatos que afetam a vida dos brasileiros. Porém, mentiras ditas pelo próprio presidente seguem sendo tratadas como fatos reais, a exemplo de ter tratado como “golpe” o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, em 2016; e de dizer que a trama da facção PCC para matar o senador Sérgio Moro (União-PR) seria uma “armação” do próprio parlamentar.
Com vídeo institucional, site e dicas para denunciar informações mentirosas nas redes sociais, a campanha diz querer reduzir o impacto da divulgação de mentiras no dia a dia da população. “A ideia é retratar os mais variados perfis de pessoas para mostrar que estamos todos do mesmo lado e qualquer um pode se tornar vítima de uma notícia falsa”, justifica o governo de Lula.
Sem golpe…
Entre as notícias relacionadas como fake news no site do governo, não constam declarações falsas do próprio presidente Lula, a exemplo dos momentos em que o presidente petista deturpou o processo de impeachment da ex-presidente petista Dilma Roussef, em 2016. Na Argentina, em janeiro, e no Brasil, neste mês de março, Lula chamou de “golpe” o processo de impeachment contra sua afilhada política, que seguiu ritos do julgamento político, previstos pela Constituição Federal.
Conduzido pelo Congresso Nacional, sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o processo de cassação foi motivado por fatos concretos de decretos e “pedaladas fiscais” de Dilma, por ação e omissão dolosas. O Tribunal de Contas da União (TCU) comprovou em relatório que as “pedaladas fiscais” constituíam crime de responsabilidade fiscal. Fato confirmado em parecer do Ministério Público.
As “pedaladas fiscais” consistiam no atraso proposital do Tesouro Nacional de repasses de dinheiros bancos e autarquias, para maquiar como positivas as contas do governo de Dilma.
…Nem armação
A campanha “Brasil contra Fake” do governo petista ainda não restabeleceu a verdade sobre a falsa acusação de Lula de que o senador Sérgio Moro teria conduzido uma suposta “armação”, no caso do plano da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para matar o ex-juiz federal da Lava Jato, que foi responsável por condená-lo por corrupção e lavagem de dinheiro e o levar à prisão em 2018.
Lula sorriu e mentiu, ao ser questionado sobre a Operação Sequaz, deflagrada na quarta-feira (22) para desarticular a trama da facção que também mataria a família do senador e o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya, este implacável denunciador de criminosos do PCC. Em fala irresponsável e marcada pela sua confessa sede de vingança, o presidente da República acusou Moro, sem provas, de “armar” um plano investigado e combatido pelas próprias forças de segurança brasileiras.
A ficção de Lula desmoralizou o Judiciário e o próprio ministro da Justiça, Flávio Dino, que comemorou a operação executada pelo Polícia Federal, também desrespeitada por ter investigado e levantado provas de que o PCC tinha, sim, um plano para matar o rival político de Lula, sua família e o promotor paulista.
“Eu não vou falar, porque eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas eu quero ser cauteloso. Eu vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro”, mentiu Lula, que teve condenações revogadas por irregularidades processuais do então juiz Sérgio Moro.
Veja o vídeo da campanha do Governo Federal contra desinformação:
Diário do Poder