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Os cubanos vão às urnas, neste domingo (26), para escolher os 470 parlamentares que estarão na Assembleia Nacional nos próximos cinco anos.
As eleições legislativas são as primeiras desde que os cubanos aprovaram uma nova Constituição em 2019.
Em 45 dias, os representantes se reunirão e votarão para eleger o presidente da República. É esperada a reeleição de Miguel Diaz-Canel.
No país, os candidatos são selecionados por comissões compostas por membros de grupos que representam diversos setores, como trabalhadores, universitários e pequenos agricultores.
Os possíveis candidatos escolhidos pelas comissões são confirmados por uma maioria de mãos levantadas nas assembleias municipais locais antes de avançarem para a votação.
470 candidatos para 470 vagas
No pleito, são 470 candidatos para 470 vagas. A lei cubana exige que o candidato vencedor receba “mais da metade dos votos válidos emitidos no município ou distrito eleitoral”.
Se um candidato não atingir esse limite na votação de domingo, o Conselho de Estado de Cuba — a liderança legislativa — pode optar por deixar o cargo vago, que a assembleia municipal escolha um representante suplente ou realizar novas eleições. Os legisladores podem cumprir até dois mandatos.
Como funciona a votação
Os eleitores recebem uma cédula em sua respectiva sessão de votação que lista os candidatos à Assembleia Nacional em seu distrito. Não há candidatos da oposição.
Um eleitor pode votar “para todos” os candidatos em sua cédula, para vários, ou para apenas um. Os cidadãos também podem optar por se abster de votar ou invalidar seus votos.
Sistema “democrático”
As eleições de Cuba são criticadas pela carência de transparência e oposição crível. O Partido Comunista é rotulado pela Constituição de Cuba de 2019 como “a força política motriz da sociedade e do Estado”. Não há supervisão internacional no pleito.
Créditos: CNN.