Recentemente, a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) divulgou imagens inéditas do cometa interestelar 3I/ATLAS, capturadas pela sonda Tianwen-1, quando o objeto estava a cerca de 30 milhões de quilômetros da espaçonave em órbita de Marte desde fevereiro de 2021. As imagens, feitas com uma câmera de alta resolução, representam uma das observações mais próximas deste visitante raro que atravessa nosso Sistema Solar.
Quais os impactos das imagens do cometa 3I/ATLAS?
As imagens da Tianwen-1 revelaram detalhes importantes da estrutura do cometa. Os dados foram processados em terra, possibilitando a criação de animações que mostram o movimento do 3I/ATLAS no espaço.
Além disso, a colaboração com as sondas ExoMars TGO e Mars Express, da ESA, permitiu a coleta de múltiplos ângulos de observação. Esta abordagem ampliou significativamente o valor científico dos registros do cometa.
🚨BREAKING: NEW VIDEO FOOTAGE OF 3I/ $ATLAS OUT!
— $Atlas CTO (@Atlas__CTO) November 6, 2025
The "ARGUS IS wide area surveillance system", has supposedly captured new Video Footage of 3I/ $ATLAS.
The Footage matches a claimed leaked Image of The Object.
What is $ATLAS doing here?
Feels like We Are Getting Close To… pic.twitter.com/vKkEd5Nt1g
Quais os avanços da missão Tianwen-1 após observar o 3I/ATLAS?
Para a CNSA, registrar imagens de um objeto tão distante e tênue simboliza um grande marco técnico para a missão Tianwen-1. Essa conquista reforça a preparação para a Tianwen-2, lançada em maio, que visa coletar amostras de um asteroide próximo à Terra e estudar um cometa do cinturão principal.
Tais avanços demonstram o progresso da capacidade chinesa de detalhar corpos celestes e facilitam pesquisas futuras. A experiência adquirida fortalece o papel da China no cenário de exploração espacial.
Por que o cometa se destaca no Sistema Solar?
O 3I/ATLAS é apenas o terceiro objeto interestelar conhecido a atravessar o Sistema Solar. Pesquisas indicam que se formou próximo ao centro da Via Láctea e pode ter idade entre três e 11 bilhões de anos, tornando-o possivelmente mais antigo que o Sol.
Essas características fazem do 3I/ATLAS uma fonte inestimável de informação. Estudar sua composição e trajetória ajuda a entender corpos formados ao redor de outras estrelas.
Quais fenômenos recentes foram observados?
Um relatório recente publicado no arXiv relata que o 3I/ATLAS sofreu alteração de cor e exibe sinais de aceleração atípica, além da influência de forças além da gravidade. Essa descoberta só foi possível graças a instrumentos como o STEREO, SOHO e o satélite GOES-19.
A análise dessas mudanças é fundamental para entender as interações físicas que ocorrem no espaço profundo. Para contextualizar a relevância desses estudos, veja abaixo alguns pontos sobre o impacto científico dessas descobertas:
- Fornecem dados inéditos sobre a composição de corpos interestelares, contribuindo para modelos de formação estelar.
- Ajudam a desvendar interações físicas pouco compreendidas que ocorrem além do nosso Sistema Solar.
- Ampliam o entendimento sobre a dinâmica e evolução dos cometas interestelares.
FAQ sobre o 3I/ATLAS
Muitas dúvidas aparecem com a divulgação das novas descobertas. Abaixo, esclarecemos algumas das principais perguntas sobre o 3I/ATLAS:
- Como o 3I/ATLAS ganhou esse nome? O nome 3I/ATLAS refere-se ao fato de ser o terceiro cometa interestelar identificado e à sua descoberta feita pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System).
- O que diferencia cometas interestelares de cometas comuns do Sistema Solar? Cometas interestelares, como o 3I/ATLAS, se originam em outros sistemas estelares, possuindo composição e trajetória distintas dos nativos do Sistema Solar.
- Os cometas podem alterar sua trajetória ao entrar no Sistema Solar? Sim, cometas interestelares podem ter suas trajetórias modificadas por interações gravitacionais com planetas ou o Sol durante a passagem pelo Sistema Solar.