O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou novas ações preventivas para conter a disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade, conhecida popularmente como gripe aviária. As medidas têm como objetivo preservar a saúde das aves e evitar prejuízos ao setor produtivo.
Qual é a situação da gripe aviária no país?
A doença tem apresentado novos registros em países da América do Sul, o que levou o Brasil a reforçar a vigilância sanitária e implementar regras de precaução. As determinações foram publicadas no Diário Oficial da União, destacando a importância de evitar que o vírus chegue ao território nacional.
O Mapa publicou a Portaria nº 782, que suspende por tempo determinado eventos que causem aglomeração de aves, como feiras, torneios e exposições em todo o país. A liberação desses encontros só poderá ocorrer mediante avaliação técnica e autorização do Serviço Veterinário Estadual, com base em relatórios epidemiológicos e planos de biossegurança adequados.
Quais são as medidas adotadas pelas autoridades?
Entre as determinações, está a proibição temporária de criação de aves ao ar livre em estabelecimentos oficiais, onde o acesso a piquetes sem proteção superior não será mais permitido. O objetivo é evitar o contato das aves domésticas com aves silvestres, principais transmissoras do vírus.
Também foi reforçada a necessidade de vigilância constante e comunicação imediata de qualquer suspeita de infecção. As medidas já estão em vigor e têm validade inicial de 180 dias, podendo ser prorrogadas conforme a evolução da situação sanitária.
O plano do governo é garantir que a produção avícola nacional permaneça protegida e estável. Além da suspensão de eventos, há um esforço concentrado para fiscalizar granjas e criadouros, a fim de identificar rapidamente qualquer foco suspeito da doença.
Qual é a importância dessas ações preventivas?
A gripe aviária representa um risco global por seu potencial de causar grandes perdas econômicas e sanitárias. No Brasil, onde a avicultura é um dos pilares da economia, um surto poderia gerar impacto nas exportações e no abastecimento interno.
Essas medidas têm caráter preventivo e estratégico, voltadas à preservação da segurança alimentar e à proteção da economia. O histórico da doença em outros países mostra a rapidez com que o vírus pode se espalhar, o que torna a prevenção essencial para evitar crises de grandes proporções.
Ao adotar essas medidas, o Brasil demonstra comprometimento com a sanidade animal e com o bem-estar da população. O monitoramento constante e a atualização das normas de biossegurança são fundamentais para manter o setor avícola protegido e produtivo.
Perguntas frequentes sobre as medidas contra a gripe aviária
- É seguro consumir carne de frango e ovos no Brasil?
Sim. Até o momento, não há indícios de transmissão da gripe aviária por alimentos devidamente preparados. As ações do governo são voltadas à prevenção e ao controle sanitário da produção. - Quem fiscaliza o cumprimento das normas?
A fiscalização é feita pelo Serviço Veterinário Estadual em parceria com o Ministério da Agricultura, que supervisiona granjas, criadouros e comércios de aves. - Pequenos criadores também precisam seguir as novas regras?
Sim. Todos os criadores devem reforçar as práticas de biossegurança, mantendo distância de aves silvestres e evitando aglomerações. A orientação é procurar os órgãos locais de vigilância para mais informações. - O que fazer ao encontrar aves doentes ou mortas?
A recomendação é informar imediatamente a Secretaria de Agricultura do estado ou o serviço de defesa sanitária animal, que farão as análises e medidas de contenção necessárias. - As medidas têm data para terminar?
As restrições terão validade inicial de 180 dias, mas poderão ser estendidas ou encerradas conforme o cenário epidemiológico e as avaliações técnicas realizadas pelos órgãos responsáveis.
