Foto: El País
Em conversa com a advogada e ex-chefe de gabinete do RN, Tatiana Mendes Cunha, ela relatou que o Estado já esteve em condições semelhantes às que vivemos hoje no Brasil e principalmente no Rio Grande do Norte, foi quando a presidente do Brasil era Dilma Rousseff e o governador do Estado era Robson Faria.
Com a falência do sistema penitenciário deixado pelo governo anterior, Robson Faria teve que chamar um especialista no assunto. Luiz Mauro atuou como coordenador da força tarefa do Ministério da Justiça na retomada do controle da Penitenciária de Alcaçuz, na rebelião que deixou 26 mortos em janeiro daquele ano. Entre as medidas adotada há época foi feita uma reforma naquela Penitenciária e aumento em 30% do número de vagas, ela afirma que o Estado manteve o “total controle” da unidade prisional e restabeleceu a ordem. Com a experiência de Luis Mauro no enfrentamento a crises no sistema prisional, que além da atuação em Alcaçuz, em 2016, o hoje secretário no estado do Ceará, Mauro foi o idealizador e coordenador da Força de Intervenção Penitenciária Integrada (FIPI) que foi exportada e atuou na crise daquele estado do Ceará o RN passou a servir como modelo.
Um ponto crucial relatado por Dra. Tatiana foi cortar as comunicações dos apenados com o mundo externo, outro ponto abordado foi as reivindicações dos presos, hoje eles querem TVs que há época foram retiradas pois demandam tomadas que por sua vez são usadas para carregadores de celulares além de visitas intimas tres vezes por semana.
Ao que tudo indica houve um afrouxamento no sistema penitenciário com a retirada de procedimentos rigorosos o que deixou o Estado de joelhos notadamente e principalmente em detrimento das facções criminosas que apoiaram maciçamente a reeleição da atual Governadora petista e que hoje está sendo cobrada pelo apoio “cabuloso”.