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Início Geral

A ilha próxima a São Paulo proibida para humanos e o motivo assusta

Por Guilherme Silva
15/out/2025
Em Geral
Local inóspito perto de São Paulo guarda cobra mais venenosa do mundo

Local inóspito perto de São Paulo guarda cobra mais venenosa do mundo

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Localizada a aproximadamente 30 quilômetros do litoral de São Paulo, a Ilha da Queimada Grande se destaca por sua beleza natural exuberante e, paradoxalmente, pelo perigo que abriga. Conhecida por muitos como a “Ilha das Cobras”, este território é lar da Bothrops insularis, uma serpente altamente venenosa, específica do local. Com 43 hectares cobertos por vegetação densa, a ilha se manteve durante anos inóspita para humanos, oferecendo um espetáculo natural intrigante e ameaçador.

No passado, a ilha servia de lar para um faroleiro encarregado de manter o farol em operação. Contudo, com a modernização e automação dos faróis, a presença humana cessou. Esse afastamento permitiu que a natureza reclamasse seu espaço, transformando o local num domínio quase exclusivo das cobras, particularmente da jararaca-ilhoa.

O que torna a jararaca-ilhoa tão perigosa?

Endêmica da Ilha da Queimada Grande, a jararaca-ilhoa, ou Bothrops insularis, é reconhecida por seu veneno potente, sendo um dos mais letais entre as serpentes do planeta. Este veneno é cinco vezes mais forte que o da jararaca comum, capaz de causar necrose, severas hemorragias internas e levar à morte em questão de segundos. Apesar de seu porte modesto – raramente ultrapassando 1,2 metro de comprimento – é uma cobra ágil e agressiva.

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Bothrops insularis – Créditos: Divulgação / Wikimedia Commons

Por que a Ilha é considerada um laboratório natural?

Desde os anos 1980, a Ilha da Queimada Grande foi declarada área de proteção biológica, restringindo o acesso a pesquisadores autorizados. Este isolamento a transformou em um laboratório natural único, onde cientistas podem estudar as adaptações evolutivas da jararaca-ilhoa. A pesquisa na ilha é crucial para entender as características adaptativas da serpente e seus mecanismos de sobrevivência, mas é também uma atividade que acarreta riscos consideráveis, exigindo precauções rigorosas.

A Bothrops insularis corre risco de extinção?

Sim, a Bothrops insularis é classificada como criticamente em perigo de extinção. Essa condição é amplamente reconhecida por órgãos como a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no Brasil. Um dos principais fatores que coloca a espécie em risco é sua distribuição restrita à Ilha da Queimada Grande, tornando qualquer ameaça ao seu habitat potencialmente devastadora.

  • Distribuição restrita: Sendo endêmica, qualquer alteração no habitat impacta diretamente a espécie.
  • Tamanho da população: Estimativas sugerem uma população reduzida, susceptível a ameaças ambientais e doenças.
  • Ameaças ao habitat: Há preocupações com incêndios – alguns atribuídos a exercícios militares no passado – mudanças climáticas e a introdução de espécies invasoras.
  • Biopirataria: O comércio ilegal devido ao interesse pelo veneno da cobra representa outro perigo significativo.
Ilha da Queimada Grande – Créditos: Divulgação / Wikimedia Commons

Por que a Ilha da Queimada Grande é percebida como perigosa?

Conhecida mundialmente como um território perigoso pelo elevado número de cobras venenosas, a Ilha da Queimada Grande é uma zona de alto risco para visitantes desavisados. A probabilidade de sobrevivência sem proteção adequada é extremamente baixa, transformando a ilha em uma joia naturalmente bela, porém, fatalmente perigosa. Preservada como está, repele a curiosidade humana, mantendo seu ecossistema único e impressionante praticamente intocado.

A coexistência de uma paisagem deslumbrante com um perigo mortal na Ilha da Queimada Grande reflete a variedade complexa e aos contraste que caracterizam a natureza. A ilha continua a ser um local de formação científica valioso enquanto permaneça um lembrete do poder das forças naturais.

FAQ – Perguntas Frequentes

  • É possível visitar a Ilha da Queimada Grande?
    Não. O acesso é restrito apenas a pesquisadores autorizados pelo ICMBio, justamente pelo perigo representado pela alta densidade de serpentes venenosas e para preservar o delicado ecossistema local.
  • Quantas cobras vivem na Ilha?
    Estima-se que existam entre 2.000 e 4.000 jararacas-ilhoa, porém esse número pode variar devido à falta de pesquisas regulares, já que o acesso é limitado.
  • O veneno da jararaca-ilhoa tem uso medicinal?
    Sim. Pesquisadores estudam compostos presentes no veneno para o desenvolvimento de medicamentos, especialmente para tratamentos cardiovasculares. Mesmo assim, a biopirataria permanece um sério risco.
  • Há outros animais na Ilha?
    Além das cobras, algumas aves migratórias e pequenos répteis habitam o local, funcionando também como presas naturais para as serpentes.
  • Por que a Ilha se chama Queimada Grande?
    O nome se deve a incêndios ocasionais na ilha, alguns históricos, que deixaram áreas devastadas e, posteriormente, regeneradas pela vegetação nativa.
  • A Ilha corre risco devido às mudanças climáticas?
    Sim. Mudanças no regime de chuvas e aumento do nível do mar podem impactar significativamente o habitat limitado das espécies que vivem na ilha.
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