Foto: Priscila Prade/ reprodução/ instagram.
Lançando seu sétimo álbum, “Vem doce”, marcando seus 20 anos de carreira, Vanessa da Mata contou que abraçou o candomblé por razões espirituais. Antes ateia, a cantora procurou a religião de matriz africana para “fechar o corpo”.
“Minha avó era católica e benzedeira. Hoje, sou do candomblé, mas eu era uma pessoa ateia, e enfrentei um momento da vida em que estava completamente aberta. Não sabia o que estava acontecendo. Via vultos, pessoas na minha frente, energias que não eram humanas. Coisas que não tinham explicação. Foi aí que procurei o candomblé para me fechar. Para fechar o corpo, como dizem”, disse a cantora à “Veja”.
Vanessa da Mata, que trocou recentemente o Rio por São Paulo, onde vive agora com seus filhos, disse ainda que o sonho de seu pai era que ela fosse cantora sertaneja e critica o domínio do estilo no mercado brasileiro:
“Meu pai queria que eu fosse cantora sertaneja — que ele ouve incessantemente. Acho que o Brasil tem fases. Já teve o axé e o pagode. O sertanejo aprendeu a se impor e conta com o dinheiro do agronegócio. O dinheiro domina, e muitas vezes apaga outros estilos que estão por aí”.
Créditos: Extra/Globo.