A quinta temporada do desenho infantil Ridley Jones: A Guardiã do Museu estreou recentemente na Netflix, apresentando uma linguagem neutra e uma ideologia de gênero. Em um dos episódios, a personagem Fred, um bisonte não-binário, revela para sua avó que não se identifica como homem ou mulher e utiliza os pronomes “ili e dili”.
Antes da revelação, a avó de Fred a ensina a liderar seu rebanho, mas sempre se referindo a ela com pronomes femininos, o que a deixa desconfortável e distraída. Fred comenta com seus amigos que quer se revelar para a avó e é apoiado por eles. A avó, que é descrita como “mente aberta”, aceita a identidade de gênero da neta sem ressalvas.
Desde os primeiros episódios, o desenho infantil aborda a questão da identidade de gênero do personagem Fred, que é tratado pelos outros personagens apenas pelo nome. Termos neutros como “fofine”, “amigues” e “todes” são utilizados com frequência na série.
Além disso, a protagonista Ridley não tem uma figura paterna e sua família é formada apenas pela mãe e pela avó. A princesa múmia do desenho tem dois pais múmias, sem a presença de uma mãe.
O desenho da Netflix tem sido criticado por alguns pais por seu forte apelo pró-LGBT e por supostamente “confundir as crianças a aceitarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo não apenas como normal, mas como algo a ser glorificado”. O antropólogo Flávio Gordon também criticou o desenho em suas redes sociais, alegando que tenta “assediar moral e ideologicamente as crianças”.