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Nova lei protege consumidores contra juros abusivos e dívidas impagáveis

Por Guilherme Silva
28/set/2025
Em Geral
Colapso financeiro - Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Cartões de crédito no chão - Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

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No cenário econômico atual, muitos indivíduos enfrentam dificuldades financeiras causadas por dívidas acumuladas. Para abordar essa questão, entrou em vigor, em julho de 2021, a Lei nº 14.181/2021, conhecida como a Lei do Superendividamento, que visa proteger consumidores de boa-fé. Esta legislação introduziu importantes mudanças no Código de Defesa do Consumidor, com o objetivo de estabelecer regras claras para a renegociação de dívidas, preservando as condições básicas de vida do indivíduo, também conhecido como o “mínimo existencial”.

O conceito de superendividamento foi reformulado para descrever a incapacidade de um consumidor em cumprir com suas obrigações financeiras sem comprometer o mínimo necessário para sua sobrevivência. Essa lei beneficia aqueles que contraíram dívidas de forma honesta dentro do consumo cotidiano, como despesas de cartão de crédito e financiamentos, proporcionando uma alternativa de reestruturação financeira sem afetar sua dignidade ou sobrevivência.

Como a Lei do Superendividamento protege você na prática?

A Lei do Superendividamento introduz a possibilidade de renegociação em bloco de dívidas, permitindo que todos os credores sejam agrupados para discutir um plano de pagamento coletivo. Esse procedimento é supervisionado por um juiz ou conciliador, garantindo a transparência e a eficácia do processo. A lei determina que os acordos devem respeitar a capacidade de pagamento do consumidor, evitando que este sacrifique suas necessidades básicas.

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  • Quando não há negociação extrajudicial bem-sucedida, o consumidor pode recorrer à justiça.
  • O juiz elabora um plano compulsório de pagamento.
  • O objetivo do plano é garantir qualidade de vida digna ao consumidor.
  • Os pagamentos são ajustados para um período de até cinco anos.
  • As obrigações não podem ultrapassar o limite do razoável.

Além disso, um ponto importante é que a lei incentiva a oferta de educação financeira durante o processo, facilitando a prevenção de novos episódios de superendividamento e orientando o consumidor sobre suas decisões de crédito.

Créditos: depositphotos.com / alfexe
Fazendo as contas de dívidas – Créditos: depositphotos.com / alfexe

Quais dívidas estão realmente cobertas pela Lei do Superendividamento?

A Lei do Superendividamento foi criada para proteger consumidores que perderam a capacidade de pagar suas dívidas de forma involuntária, mas nem todas as obrigações financeiras entram nessa cobertura. O foco está nas relações de consumo feitas de boa-fé, com o objetivo de preservar o equilíbrio entre credores e devedores.

  • Dívidas cobertas: financiamentos pessoais, compras parceladas, uso de cartões de crédito e outras obrigações financeiras típicas de consumo.
  • Dívidas excluídas: débitos oriundos de fraude, gastos considerados de luxo, empréstimos com garantia real (como financiamentos imobiliários), além de dívidas fiscais e alimentícias.
  • Proteção ao consumidor: a lei permite revisar contratos e questionar cobranças abusivas de juros ou cláusulas que prejudiquem o equilíbrio contratual.
  • Critério essencial: somente dívidas contraídas de boa-fé e em situações de consumo comum podem ser renegociadas sob esse amparo legal.

Assim, a legislação não apaga compromissos financeiros, mas abre espaço para renegociação justa, oferecendo um fôlego importante a quem busca recuperar sua saúde financeira.

Por que essa legislação ainda é pouco utilizada no Brasil?

Apesar de estar em vigor desde 2021, muitos consumidores ainda desconhecem os benefícios da Lei do Superendividamento. Instituições financeiras nem sempre estão dispostas a cooperar voluntariamente, resultando em uma baixa aplicação da norma. Portanto, disseminar informações sobre a existência e funcionamento dessa lei é essencial para que mais pessoas possam buscar seus direitos e reestruturar suas finanças sem comprometer sua dignidade e bem-estar.

Compartilhar conhecimento sobre essa legislação pode proporcionar a chance de recuperação financeira para muitos, promovendo uma cultura de responsabilidade e educação financeira no país. Essa abordagem equilibrada entre a proteção do consumidor e a responsabilidade no crédito pode também levar a uma economia mais justa e sustentável a longo prazo.

Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi
Fazendo contas – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Como garantir de fato seus direitos?

A aplicação efetiva da Lei do Superendividamento requer um entendimento adequado de seus termos e condições. De acordo com o especialista em direito bancário, Dr. Juliano Dobler, TikTok @advdobler, a presença de um advogado experiente pode ser crucial para navegar as complexidades do processo e assegurar que o plano proposto respeite as disposições legais. Isso inclui garantir que o acordo preserve o mínimo existencial e ofereça condições justas para pagamento.

  • Mantenha registros detalhados de todas as suas dívidas e comunicação com credores.
  • Busque orientação jurídica para analisar sua situação e direitos.
  • Participe proativamente das negociações, oferecendo uma perspectiva clara de sua capacidade financeira.

Dica extra: procure órgãos de proteção ao consumidor, como PROCON ou Defensoria Pública, que também podem orientar e até intermediar negociações, especialmente no estágio inicial do superendividamento.

Confira também: Lei sancionada traz novo alerta para brasileiros que não possuem CNH

Perguntas frequentes sobre a Lei do Superendividamento (FAQ)

  • Quais dívidas não podem ser renegociadas pela Lei do Superendividamento?
    Dívidas com garantia real (ex: financiamento de imóvel com alienação fiduciária), dívidas alimentícias e fiscais normalmente não estão cobertas.
  • Preciso de advogado para solicitar a renegociação pela lei?
    Não é obrigatório, mas altamente recomendado, pois um especialista pode defender melhor seus direitos.
  • O que acontece se eu descumprir o plano aprovado?
    O processo pode ser revisto, e os credores podem voltar a cobrar as dívidas individualmente, por isso é importante propor um plano realista.
  • Posso buscar renegociação mesmo devendo para várias empresas?
    Sim, a lei incentiva a negociação coletiva agrupando todos os credores para encontrar uma solução viável.
  • Quais documentos são necessários para dar entrada?
    É preciso apresentar comprovantes de renda, despesas, relação de dívidas, contratos e documentos pessoais.
  • Onde buscar ajuda?
    Além de advogados especializados, os Procons e Defensorias Públicas atuam na orientação inicial e podem encaminhar para renegociação judicial, quando necessário.
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