O caso das joias presenteadas pela família real da Arábia Saudita à então primeira-dama Michelle Bolsonaro, e que acabaram retidas pela Receita Federal, faz lembrar outro caso envolvendo a apreensão de um verdadeiro tesouro que o presidente Lula levou com ele, ao final do seu segundo mandato presidencial, e guardado por cinco anos nos cofres de uma agência bancária.
O tesouro era composto de 133 itens valiosos, na maioria presentes de chefe de Estado ou de governo visitados pelo brasileiro ou que visitaram o Brasil. Todos esses itens haviam sido incorporados ao patrimônio público sob guarda da Presidência da República.
A Polícia Federal apreendeu o tesouro em uma sala-cofre da agência do Banco do Brasil, em São Paulo. O acervo estava guardado em 23 caixas lacradas desde janeiro de 2011, mês em que Lula deixou a presidência.