Carros usados seguros IX35 e Cerato são mencionados por quem entende de mecânica como boas escolhas entre veículos que já saíram de linha mas que mantêm bom suporte, peças acessíveis e confiabilidade. O mecânico André Fernandes, conhecido nas redes como @andresparck, afirma que modelos como esses ainda fazem sentido, desde que bem revisados.
Neste artigo você vai ver por que o Hyundai IX35 e o Kia Cerato podem ser opções sólidas, quais cuidados tomar, quais problemas comuns evitar e o que verificar antes de fechar negócio, para comprar sem sustos.
O que diz o mecânico André Fernandes sobre o IX35?
Segundo André Fernandes, o Hyundai IX35 é uma das melhores opções entre os SUVs usados. Ele destaca o câmbio com conversor de torque, que considera mais confiável do que muitos CVTs de modelos atuais. Para ele, esse tipo de transmissão oferece maior durabilidade e menos custo com manutenção.
André também chama atenção para o motor 2.0 do IX35, que compartilha componentes com outros modelos da Hyundai, facilitando a reposição de peças. Segundo ele, esse carro ainda tem consumo razoável, cerca de 8 km/l na cidade e até 13 km/l na estrada. Um dos poucos problemas comuns relatados por ele é a queima do sensor de nível de combustível, que custa cerca de R$ 350. Já o par de amortecedores pode sair por até R$ 1.400.
E o que André Fernandes fala sobre o Cerato?
O mecânico também recomenda o Kia Cerato como um sedã confiável e subestimado. Ele destaca que, além de custar menos que modelos como Civic ou Corolla, o Cerato usa exatamente o mesmo motor e câmbio da Hyundai. Isso significa que sua manutenção tende a ser mais acessível e sua mecânica já é bem conhecida por quem atua nas oficinas.
De acordo com André Fernandes, o Cerato é um carro espaçoso, com bom conforto interno e consumo equilibrado: cerca de 9 km/l na cidade e até 14 km/l na estrada. Os principais cuidados ficam por conta do sistema de suspensão, que pode apresentar desgaste com o tempo. O par de amortecedores pode custar em torno de R$ 1.400 e a bomba d’água, cerca de R$ 220.
Quais os pontos em comum e cuidados essenciais?
IX35 e Cerato são recomendados por André Fernandes porque oferecem manutenção viável e confiabilidade mecânica, mesmo sendo veículos fora de linha. Ambos compartilham componentes com outros modelos Hyundai, o que facilita encontrar peças e reduz os custos de oficina.
O mecânico orienta sempre verificar o histórico de manutenção antes de fechar negócio. Além disso, é importante testar o carro, observar ruídos, conferir o funcionamento do câmbio, sensores, ar-condicionado e o estado geral da suspensão e pneus.
Para quem cada carro faz mais sentido?
André Fernandes explica que o IX35 é ideal para quem busca um carro robusto, com posição de dirigir mais alta, conforto e bom desempenho em estrada. Ele é indicado para famílias ou quem precisa de um carro versátil no dia a dia.
Já o Cerato se encaixa bem para quem procura um carro mais econômico, com dirigibilidade confortável no trânsito urbano e menor custo de manutenção. Seu espaço interno e estabilidade também o tornam uma boa escolha para quem viaja com frequência, mas sem necessidade do porte de um SUV.
Quais problemas podem surgir e quanto custam?
Entre os problemas mais comuns citados por André Fernandes estão a queima do sensor de combustível no IX35 e desgaste da suspensão no Cerato. Ambos têm peças disponíveis no mercado, mas com variações de preço. O sensor do IX35 gira em torno de R$ 350, enquanto amortecedores de ambos podem passar de R$ 1.400, dependendo da marca.
Outros cuidados envolvem bomba d’água, sistema elétrico, e acessórios como teto solar e ar-condicionado. Por isso, André reforça a importância de fazer uma boa avaliação antes da compra.
Vale a pena considerar esses modelos usados?
Sim, segundo André Fernandes, desde que o veículo tenha histórico de manutenção, revisão em dia e esteja em bom estado geral. Ele afirma que tanto o IX35 quanto o Cerato oferecem um excelente custo-benefício e são “carros que ele recomenda de olhos fechados”.
A recomendação principal é não abrir mão da vistoria completa, mesmo que o modelo tenha fama de confiável. O barato pode sair caro se o veículo estiver mal conservado.
