Este ano não haverá a leitura da Ordem do Dia alusiva ao dia 31 de março, aniversário da implantação do regime militar no Brasil, segundo decisão do comandante do Exército, general Tomás Paiva.
O movimento de 31 de março de 1964 é considerado um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época.
Em 2011, Dilma Rousseff aboliu a celebração do calendário oficial e a Ordem do Dia não foi lida durante o período, até Bolsonaro rever a situação em 2019.
Durante os quatro anos de governo Bolsonaro, a carta foi lida nos quartéis em 31 de março, para elogiar o regime militar. Em 2021, por exemplo, a ordem do dia disse que“o Movimento de 31 de março de 1964” — que depôs João Goulart — foi “um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”.