A cúpula do Exército concorda com a decisão do ministro Alexandre de Moraes de manter na justiça civil a apuração de eventuais crimes cometidos por militares nos atos do dia 8 de janeiro.
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, já havia sinalizado a interlocutores do Tribunal o entendimento de que militares envolvidos em casos de vandalismo e invasão às sedes dos Três Poderes cometeram crimes civis e, por isso, devem responder como civis.
Apesar disso, há situações de crimes militares, como ofensas às autoridades militares que ferem a regulação interna, por isso, nestes casos, também haverá apuração na Justiça Militar.
A cúpula do Exército tem rechaçado a versão de alguns integrantes do governo de que há uma letargia maior nas apurações envolvendo militares.
Apesar de oficialmente o Exército afirmar que ainda nenhum militar da ativa está sendo investigado, as investigações já miram na participação de ao menos um militar da ativa envolvido nos atos.
UOL