Os candidatos à Presidência da República podem gastar até R$ 133.416.046,20 para chegar aos eleitores, em caso de pleito em dois turnos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta terça-feira, 19, o limite de gastos de campanha para as eleições deste ano.
Segundo o TSE, os valores são os mesmos adotados nas eleições de 2018, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No primeiro turno, os candidatos à Presidência poderão gastar até R$ 88.944.030,80. No segundo turno, vai haver um acréscimo de R$ 44.472.015,40.
O Partido dos Trabalhadores (PT) reservou R$ 130 milhões para serem usados na campanha de Lula nas eleições presidenciais de 2022. A verba é cerca de 30 vezes maior que os pouco mais de R$ 4 milhões utilizados por Jair Bolsonaro para ser eleito presidente em 2018.
A quantia separada pelo PT para a campanha de Lula equivale a 26% do Fundo Eleitoral da legenda para as eleições de 2022.
Campanha mais cara em São Paulo
Pela tabela divulgada pelo TSE nesta terça-feira, a campanha para deputado federal tem o teto de gastos oficiais de R$ 3.176.572,53, válido em todo o país. Por sua vez, o investimento máximo permitido para candidatos a deputado estadual ou distrital é de R$ 1.270.629,01.
Por sua vez, para cargos de governador e senador, o limite varia de acordo com o eleitorado de cada Estado.
Com mais de 34 milhões de eleitores, São Paulo conta com o maior teto para as campanhas ao governo. Os candidatos paulistas precisam obedecer o limite de R$ 26.683.209,24 no primeiro turno e de R$ 13.341.604,62 no segundo turno, se for necessário.
Para os candidatos a senadores em São Paulo, o limite de gastos de campanha é de R$ 7.115.522,46.
O menor teto para candidatos a governos estaduais são registrados nos Estados do Acre, Amapá e Roraima, com investimento de R$ 3.557.761,23 no primeiro turno e de R$ 1.778.880,6 no segundo turno, se necessário.
Créditos: Revista Oeste.