Você já se perguntou quais carros que os donos se arrependeram profundamente após a compra? No vídeo do perfil Auto Amigos (@autoamigosoficial no TikTok), essa pergunta é respondida com três modelos que tiveram trajetória conturbada e precoce no Brasil.
O perfil “Auto Amigos” reúne mais de 80 mil seguidores em plataformas como TikTok e Instagram e compartilha análises críticas sobre modelos com defeitos, desvalorização ou produção curta. Embora não seja um especialista formal registrado, o conteúdo reflete experiência real de consumidores e repercussão pública — por isso analisamos cada caso com dados de veículos oficiais e jornais automotivos confiáveis para oferecer um panorama fiel e informativo.
Por que o Chery Tiggo 3X saiu de linha tão rápido?
O Chery Tiggo 3X foi anunciado como SUV compacto em maio de 2021 e saiu de linha em maio de 2022, após apenas 11 meses de produção, conforme comunicado da Chery. Equipada com motor 1.0 turbo, essa versão não compartilhou muitos componentes com outros modelos da marca, o que impactou diretamente o pós-venda e o preço das peças.
No vídeo, Auto Amigos destaca que a produção durou dez meses e que quem comprou se decepcionou pela valorização negativa rápida. Realmente, relatos indicam que a descontinuação precoce e dificuldades de manutenção provocaram forte desvalorização no mercado.

O que fez o Ford Territory “não ser um Ford de verdade”?
Segundo o vídeo, o Ford Territory de primeira geração não seria “um Ford de verdade”, com motor 1.5 turbo que consome muito, pouca força e desvalorização elevada. A preocupação com o desempenho do motor 1.5 turbo operando em ciclo Miller, considerado fraco por engenheiros brasileiros.
Além disso, falhas na transmissão foram relatadas por consumidores no Reclame Aqui. A reputação do pós-venda também é negativa, e o consumo de combustível chega a ser criticado como “caro” e pouco eficiente. A montadora encerrou operações de produção local e as peças tornaram-se mais difíceis de obter, o que aumentou o custo de manutenção.

Por que o Chevrolet Sonic virou sinônimo de desvalorização?
O Chevrolet Sonic foi vendido no Brasil entre 2012 e 2014, importado da Coreia do Sul e depois do México. Embora não tenha sido um fracasso absoluto, suas vendas foram baixas e rapidamente superadas por modelos como Onix e Cobalt. Essa trajetória curta resultou em forte queda de valor e dificuldades na oferta de peças, tal como destacado no vídeo: ele ficou apenas dois anos no mercado e quem comprou viu seu valor despencar.
Fontes como UOL e Motor1.com afirmam que o valor dos usados é hoje muito inferior ao preço original, tornando-se uma opção de usado barata, mas também evidente como “carro que os donos se arrependeram” por conta da depreciação acentuada.

Carros que os donos se arrependeram: qual foi a experiência real?
Neste ponto inserimos fielmente a fala do Auto Amigos para contextualizar o arrependimento dos proprietários. O canal começa com o Tiggo 3X, lançado no Brasil e produzido por apenas 10 meses com motor 1.0 turbo exclusivo, resultando em visualização alta e clientes decepcionados. Em seguida, fala do Territory, motor turbo 1.5 que “não anda nada”, consome demais e desvaloriza muito. Por fim, o Chevrolet Sonic importado fica apenas dois anos no Brasil, com motor 1.6 e desvalorização pesada — não foi sucesso e deixou muitos longe de uma boa experiência de compra.
A fala reflete críticas sobre vida curta, motorização limitada e impacto econômico na revenda, corroborada por registros públicos de problemas técnicos e vendas fracas.
Quais consequências a desvalorização traz aos proprietários?
A desvalorização acentuada, como no caso do Sonic ou Tiggo 3X, reduz o valor de revenda, impactando diretamente o bolso do proprietário ao tentar vender ou trocar o veículo. Uma média de perda de 15% a 20% ao ano é considerada normal, mas modelos com trajetória curta sofrem ainda mais.
Além disso, baixa demanda por esses carros reduz o estoque de peças e dificulta reparos, tornando manutenção cara e demorada. Isso acaba aumentando o arrependimento de quem comprou na intenção de um uso comum e rotina. Vale-se lembrar: marcas com baixa rede de atendimento no Brasil enfrentam alto custo logístico, o que pesa no bolso do comprador.
Será que esses modelos são ruins ou houve erro de estratégia?
Há uma diferença entre carro tecnicamente bom e carro com estratégia de lançamento falha. No caso do Sonic, muitos relatos apontam bom desempenho mecânico, mas o posicionamento de preço e competição com modelos mais populares como Onix prejudicaram sua trajetória.
O Tiggo 3X tem relatos de montagem frágil e pouca integração com a rede de suporte da Chery, dificultando reparos e mantendo valor depreciado. O Territory, por sua vez, apesar do visual e espaço, teve motor criticado por falta de força e manutenção custosa, conforme relatos de engenheiros e consumidores.
Que lições consumidores podem tirar dessa experiência?
Os casos mostram que escolher um carro envolve mais do que avaliar ficha técnica: é preciso considerar suporte, rede de peças, reputação da montadora e planos de mercado. Modelos com produção curta, importação limitada ou que dependem de peças exclusivas tendem a se depreciar mais e gerar arrependimento.
Para evitar isso, o recomendado é pesquisar histórico de vendas, queixas no Reclame Aqui, grupo de proprietários e avaliação de custos de manutenção. Isso ajuda a entender possíveis armadilhas antes de comprar um veículo.