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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso de um adolescente de 13 anos que caiu em uma armadilha de matar porco neste sábado (18/2), durante uma batalha de paintball em um campo clandestino nas ruínas de um matadouro desativado em Sobradinho. O garoto, filho de um delegado da PCDF, quebrou o braço e precisou ser resgatado de dentro do buraco, com aproximadamente três metros de profundidade.
O menino estava com um grupo de adolescentes, entre 12 e 13 anos, para jogar no campo chamado “Matadouro Paintball”. Após a queda, o jovem não conseguiu sair da armadilha e gritou por socorro. O pai de um dos garotos que levou o grupo até o local ajudou no resgate.
Pai do adolescente ferido, o delegado Eric Sallum imaginou que fosse um campo de jogo regular e seguro para os jovens.
“O local é cheio de armadilhas para matar porco. Os homens que ficam no local alugando os equipamentos não falam nada. Meu filho caiu numa armadilha de três metros e quebrou o braço. Podia ter sido a cabeça. Outros pais precisam saber que aquele local não tem autorização de funcionamento”, afirmou.
Sem alvará
De acordo com Sallum, o espaço não possui Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) nem alvará. “O local não tem dono e funciona na clandestinidade. No entanto, uma página na internet anuncia o serviço, mas no local só tem terceiros alugando o equipamento e, quando acontece acidente, ninguém se responsabiliza. Fica um jogo de empurra”, disse.
Em sua página na internet, o “Matadouro Paintball” afirma que o espaço conta com 25 mil metros quadrados de área para os mais diversificados tipos de jogos, com uma ampla parte coberta e outra parte de mata para prática do esporte. “Nossa área também é utilizada pelas forças de segurança para treinamentos de tiro e movimentação tática, da PCDF e da Polícia Militar.”
O caso deverá ser apurado pela 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II). A coluna não conseguiu localizar os donos do terreno onde funciona o paintball. O espaço permanece aberto para manifestações.
Créditos: Metrópoles.