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Início Política

77 mil toneladas de frutas do Brasil podem ser barradas nos EUA

Por Livia Andrade
20/jul/2025
Em Política
77 mil toneladas de frutas do Brasil podem ser barradas nos EUA

Frutas no mercado. Créditos: depositphotos.com / petros

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Uma nova medida anunciada pelo governo de Donald Trump em 2025 trouxe mudanças significativas para o comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos. A imposição de uma sobretaxa sobre produtos agrícolas brasileiros, incluindo frutas, pescados, grãos e carnes, entrará em vigor em 1º de agosto e já provocou a suspensão de embarques, deixando os setores exportadores em estado de alerta. No segmento de frutas, a situação é particularmente preocupante, com milhares de toneladas aguardando uma solução diplomática para evitar perdas expressivas.

Dados levantados por instituições do setor mostram que cerca de 36,8 mil toneladas de manga estão diretamente ameaçadas. Além disso, volumes consideráveis de uvas, açaí, frutas processadas e outras categorias permanecem estocados, prontos para embarque, mas sem autorização para cruzar as fronteiras. Essa paralisação atinge principalmente exportadores do Vale do São Francisco, região reconhecida pelo protagonismo na produção e exportação de manga in natura no Brasil.

Mangas. Créditos: depositphotos.com / MarusiaBO

Como a sobretaxa dos EUA impacta o agronegócio brasileiro?

A imposição de tarifas extras sobre os produtos agrícolas brasileiros teve efeito imediato nas cadeias produtivas e logísticas. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), há cerca de 2,5 mil contêineres retidos, representando volumes capazes de abastecer grandes capitais como Salvador, Manaus e Recife durante um ano inteiro. Tal cenário cria apreensão em relação ao escoamento da produção e ao correto armazenamento dos alimentos perecíveis.

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O agronegócio brasileiro, que tem nos Estados Unidos um dos principais mercados consumidores, enfrenta o desafio de redirecionar parte significativa dos embarques. Alternativas como reverter a carga para a Europa, sugeridas após o bloqueio, se mostram inviáveis por causa da janela de safra no Hemisfério Norte e pelas limitações logísticas e de preço.

Quais frutas brasileiras estão mais afetadas pela crise?

Considerando os volumes em risco, a manga aparece como a fruta mais prejudicada. O início da alta temporada de colheita, entre agosto e outubro, coincide justamente com o começo da aplicação das novas tarifas, agravando a situação dos produtores. Por trás disso, estão outros grupos impactados, como o de frutas processadas – principalmente açaí –, uva e outras variedades que fazem parte das exportações sazonais brasileiras.

  • Manga: principal fruta in natura exportada e mais sensível à crise atual.
  • Uva: exportações também em compasso de espera, com risco de perdas logísticas.
  • Frutas processadas: grande parte composta por açaí, enfrenta acúmulo em contêineres e possíveis prejuízos econômicos.

O impacto desses bloqueios pode ser medido em números: se todas as frutas retidas fossem processadas em suco, por exemplo, seriam obtidos mais de 38,5 milhões de litros, suficientes para abastecer a população de diversas grandes cidades brasileiras.

O aumento das tarifas ameaça o setor de suco de laranja?

Outro segmento duramente atingido pela medida norte-americana é o de suco de laranja. De acordo com dados da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), apenas na safra 2024/2025, o Brasil exportou cerca de 305 mil toneladas de suco para os Estados Unidos, gerando uma receita superior a US$ 1,3 bilhão. Com o aumento de 533% na taxa de importação, a continuidade dos negócios se tornou inviável para muitos exportadores.

  1. Suspensão de embarques: milhares de contêineres de suco ficaram retidos, aguardando negociações diplomáticas.
  2. Risco econômico: os exportadores veem ameaçado o segundo maior destino de seus produtos, logo no início da nova safra.
  3. Ciclo produtivo: prejuízo para agricultores, indústrias processadoras, transportadoras e outros integrantes da cadeia produtiva.

O governo brasileiro, por meio de orientações diretas ao setor privado e esforços diplomáticos, recomenda a mobilização de compradores norte-americanos para pressionar por um adiamento das tarifas de, pelo menos, 90 dias. Enquanto isso, produtores aguardam uma resolução rápida para minimizar perdas e evitar impactos que podem se estender para as próximas safras.

Quais são os possíveis efeitos futuros para o mercado agrícola brasileiro?

A continuidade do impasse provocará consequências mais amplas para o agronegócio brasileiro. Agricultores da região do Vale do São Francisco, em especial, demonstram preocupação com o risco de excesso de oferta no mercado interno, possibilidade de redução de investimentos e até demissões nas propriedades e empresas exportadoras. Com milhares de toneladas de frutas e derivados sem destino certo, há também o receio de desperdício de alimentos e de colapso nos preços nacionais.

Em um cenário de incertezas, o acompanhamento das negociações entre Brasil e Estados Unidos permanece essencial. O realinhamento de parcerias estratégicas, o fortalecimento das cadeias produtivas internas e a busca por novos mercados internacionais são caminhos que o setor agrícola deverá considerar para mitigar os efeitos da crise em 2025 e garantir a sustentabilidade das exportações brasileiras.

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