A correia banhada a óleo é destaque na fala de Fabio Rua, vice‑presidente da GM para Brasil e América do Sul, que reforça a durabilidade e as melhorias implantadas no sistema. Fabio ressalta que não se trata apenas de trocar uma correia, mas sim de um projeto completo para entregar desempenho e confiabilidade.
Por que a correia banhada a óleo continua nos motores Chevrolet?
Fabio Rua afirma que esse motor foi “desenvolvido para rodar com a correia banhada a óleo”, e que a substituição por corrente não é simples – seria necessário retrabalhar toda a arquitetura do motor. Ele reforça: “reforçamos a correia e vários outros componentes do motor para aumentar ainda mais a durabilidade”.
Na visão da GM, essa tecnologia proporciona silêncio, leveza e eficiência energética superiores à corrente.
Em outros mercados usou corrente; por que no Brasil segue com correia?
A correia banhada a óleo é utilizada globalmente, inclusive nos Estados Unidos, em motores de três cilindros — sem maiores problemas em outros países. Fabio destaca que os relatos de problemas estão relacionados ao comportamento do consumidor, como o não uso do óleo recomendado.
Segundo ele, isso não indica uma falha da tecnologia em si, mas sim um desvio na manutenção adequada.
Qual foi a medida tomada para garantir confiança no sistema?
A Chevrolet lançou uma campanha para inspeção da correia e reativação da garantia de até 240 000 km. Se estiver em bom estado, realiza-se a troca de óleo e filtro por cerca de R$ 660.
Caso necessário substituir a correia, o custo é em torno de R$ 700 — abaixo dos valores médios de mercado.
A correia banhada a óleo realmente compensa?
A correia banhada a óleo oferece benefícios claros: redução de ruído, menor peso e menos atrito no motor — ideal para eficiência e economia. Fabricada em HNBR com revestimento em teflon, ela suporta altas temperaturas e lubrificação constante.
Por outro lado, é sensível ao uso de óleo inadequado, que pode degradar a borracha e entupir canais.
Será que a falta de manutenção é o verdadeiro problema?
Relatos apontam que muitas das falhas prematuras ocorreram em veículos com manutenção fora da rede autorizada ou uso de lubrificantes sem certificação Dexos 1 Gen 3. Fabio Rua reforça que o uso correto do óleo com viscosidade específica é essencial.
Esse cuidado garante que o sistema de correia banhada a óleo funcione com máxima eficiência.
Como funciona a cobertura e o que você precisa saber?
A garantia cobre até 240 000 km ou 15 anos sem limite de tempo, desde que as revisões sejam feitas a cada 10 000 km ou 1 ano com óleo Dexos 1 Gen 3.
A campanha é válida até 31 de dezembro de 2025 para Onix, Onix Plus, Tracker e Montana a partir de 2019.
E se algo der errado, o que fazer?
Se a correia falhar dentro da garantia e com histórico de manutenção correto, a Chevrolet cobre a substituição ou o conserto. As concessionárias estão preparadas para apoiar os clientes.
Fabio Rua destaca que a porcentagem de casos problemáticos é pequena.
O que especialistas e órgãos dizem sobre isso?
A certificação Dexos 1 Gen 3 é exigida para garantir proteção dos componentes internos. Organizações como o PROCON recomendam seguir o manual do fabricante.
Usar lubrificantes genuínos e fazer revisões periódicas reduz os riscos e mantém o desempenho do motor por mais tempo.
