A dica de Thiago Nigro é simples e direta: antes de fechar negócio, confira 5 itens fundamentais ao comprar um carro usado. Thiago, mais conhecido como O Primo Rico (canal no YouTube, Instagram @thiago.nigro e TikTok @oprimorico), é referência em educação financeira, autor do best‑seller Do Mil ao Milhão e fundador do Grupo Primo. Ele alerta: uma decisão bem informada evita dores de cabeça (e gastos).
Thiago Nigro, especialista em finanças pessoais, compartilha essas orientações para quem está avaliando um carro usado. O foco aqui é na análise consciente dos cinco elementos básicos, orientada por práticas de inteligência financeira. Reforço: não se trata de opinião, mas de cuidados lógicos que preservam seu investimento.
Por que analisar a loja antes de tudo?
Avaliar a confiabilidade da loja é indispensável. Thiago destaca que é o ponto principal: reputação, histórico de queixas e CNPJ estão na pauta antes de qualquer exame do veículo. Isso evita fraudes e automóveis com pendências judiciais.
Comece consultando fontes como Reclame Aqui e TikTok, onde usuários compartilham experiências reais, por exemplo com “Tcar.clips”. Ao identificar transparência e boas avaliações, você parte para os próximos passos com mais segurança.

A quilometragem realmente conta?
Sim. Quilometragem baixa costuma significar menor desgaste, sugerindo menos risco de problemas mecânicos. Thiago resume:
- 0 km: veículo novo, começando a depreciar;
- 1 000–10 000 km: muito boa para um usado;
- até 50 000 km: ainda tranquilo para vários perfis.
Passado esse ponto, vale considerar a relação entre ano e uso — um carro novo com alta quilometragem levanta sinal de alerta. Isso reduz risco de manutenções caras e desvalorização rápida.
Como avaliar a estrutura do carro?
Verificar estrutura e chassi é crucial. Thiago afirma que pneus e peças trocáveis são fáceis de substituir, mas dano estrutural é grave, pode indicar batidas sérias. Qualquer sinal de reparo ou solda inadequada pode afetar a segurança — e seu bolso.
Leve um mecânico de confiança para inspecionar sob o carro, laterais e teto. Um laudo técnico pode evitar surpresas desagradáveis.
Por que o acabamento interior importa?
O interior reflete o cuidado anterior. Volante gasto, estofados rasgados e painel danificado mostram uso intenso, negligência e podem indicar falta de manutenção preventiva.
Thiago compara com um ‘quarto da casa’: você quer entrar e se sentir confortável. Se tudo parece “mastigado”, é provável que o proprietário também tenha economizado nos cuidados essenciais.

Modelo certo garante segurança ao vender?
Escolher um modelo com boa liquidez evita prejuízo futuro. Thiago alerta contra comprar carros “exóticos” ou pouco comuns — dessa forma, mesmo que o preço de compra seja baixo, será difícil vender depois.
Opte por versões populares, fáceis de vender no futuro. Um carro muito específico pode se tornar um passivo se o mercado desaprovar.
E se o carro atende a todos esses critérios?
Thiago resume: se a loja é confiável, a quilometragem está entre 1 000 e 50 000 km, a estrutura está íntegra, o interior bem cuidado e o modelo fácil de vender, você tem todo o potencial para um bom negócio — sem surpresas.
Esses cinco pontos protegem seu investimento, preservam a mecânica e a segurança. Uma compra consciente evita passar por dores de cabeça futuras.
O que este checklist representa na prática?
O processo proposto é método de avaliação completo e barato. Envolve pesquisa online, análise visual e consulta com especialistas — nada de tecnológico ou complicado, apenas atenção e planejamento.
Esse tipo de postura é comum no mundo financeiro, onde cada centavo conta e a cautela é regra. Thiago ensina: sua maior vantagem é a informação correta — principalmente em compras maiores, como a de um carro usado.
Quais outras perguntas você pode se fazer?
Qual o custo de manutenção no plano anual? Há garantia ou histórico de recall? A documentação está em ordem? Além do checklist, esses detalhes também garantem tranquilidade a longo prazo.
Adotar esse olhar mais amplo é seguir as lições de educação financeira: planejamento, previsão de custos e visão estratégica.