O Chevrolet Ágil tem reputação controversa, mas será que todo mundo fala mal dele com razão? Perfil Auto Amigos, @autoamigos.oficial e no TikTok @autoamigosoficial destaca falhas comuns, mas também aponta qualidades. Vamos analisar com dados e opinião equilibrada.
Neste artigo, você vai conhecer os prós e contras do Ágil — motor 1.4 aspirado, estrutura simples e alguns pontos frágeis que aparecem ao longo do uso. Também vamos comparar com o Suzuki Vitara 1.4 turbo, outro modelo elogiado, mas pouco comentado. Vem entender melhor antes de decidir por um desses usados.
Por que diz-se que o Chevrolet Ágil tem falhas elétricas?
Muitos relatos apontam defeitos no sistema elétrico e na ignição do Ágil. O carro costuma apresentar falhas na bobina e sensores, gerando luz da injeção acesa e perda de potência.
Oficinas relatam que sensor de rotação também costuma falhar, causando corte repentino do motor. Apesar dessas ocorrências, os reparos geralmente normalizam o funcionamento. Uma intervenção comum é a troca da bobina por original, o que elimina o problema.

E essas fragilidades fazem do Ágil um carro ruim?
Nem sempre. Apesar da fama negativa, o motor 1.4 Família I é robusto e deriva de uma linhagem com boa durabilidade. Vários proprietários relatam poucos problemas desde que feitos os reparos iniciais. Além disso, o carro possui porta-malas amplo (370 L) e ar‑condicionado eficiente.
Entretanto, a revenda desse modelo tende a ser desvalorizada, o consumo é mediano e o acabamento simples — algo deliberado pela GM para reduzir custos.
O que o motor 1.4 aspirado oferece no Ágil?
O Ágil conta com motor 1.4, 4 cilindros, Família I, com potência na casa dos 60 cv (segundo relatos do Auto Amigos). Embora seja mais fraco que os rivais 1.6, entrega desempenho adequado para uso urbano. Além disso, existe versão com controle de cruzeiro manual ou automático na versão LTZ, reforçando alguma versatilidade.
Como o Suzuki Vitara 1.4 turbo se compara?
O Suzuki Vitara 1.4 turbo é um SUV compacto com motor Boosterjet 1.4, gerando entre 140 e 146 cv, com aceleração de 0 a 100 km/h entre 8,3 e 9,2 s dependendo da versão. Ele oferece tração 4×4 e câmbio automático de 6 marchas — bem diferente da proposta do Ágil.
O consumo é atraente: cerca de 14,4 km/l na cidade e 17,6 km/l na estrada, segundo testes. Essa configuração combina desempenho, economia e bom pacote de equipamentos.

Compensa pagar mais pelo Vitara ou optar pelo Ágil mais barato?
Depende. O Ágil é mais acessível e tem manutenção simples, mas pode exigir reparos elétricos e consome mais — especialmente álcool/gasolina (média urbana de 9 km/l gasolina; 6,6 km/l etanol). Já o Vitara oferece motor turbo potente, consumo eficiente, tração 4×4 e boa dirigibilidade, mas tem preço e seguro mais elevados.
Se seu foco é custo-benefício imediato, o Ágil pode valer a pena. Já para quem busca conforto, força e economia no uso a médio prazo, o Vitara é uma escolha mais equilibrada.
Vale a pena investir num usado de manutenção barata, tipo o Ágil?
Se preferir um carro simples, com peças baratas e motor eficiente a custo baixo, o Ágil é uma opção — desde que revisado e com reparos feitos. Se optar por um Vitara, considere custo de compra, seguro e manutenção mais sofisticada (suspensão, turbo, tração), mas com motor mais potente e conjunto mais completo.
Então, no fim, qual é a melhor escolha?
Aqui está o resumo:
- Chevrolet Ágil: fácil de encontrar, manutenção acessível, mas pode apresentar falhas elétricas e consumo acima do desejado.
- Suzuki Vitara 1.4 turbo: desempenho e consumo melhores, robustez 4×4, porém exige investimento maior.
A escolha depende do seu perfil e uso: busca economia e baixo custo ou performance e conforto? Faça test‑drive antes de decidir.