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Jean Alessandro, psicólogo: “Não é possível que colocaram no laudo que tem TDAH em alguém que sofreu isso”

Por Guilherme Silva
18/jul/2025
Em Geral
Créditos: depositphotos.com / SergeyNivens / @jeanalessandrob

Quadro - Créditos: depositphotos.com / SergeyNivens / @jeanalessandrob

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TDAH em casos de abuso pré-escolar já aparece na primeira linha para capturar sua atenção. Jean Alessandro, psicólogo especializado em AHSD (diagnóstico e tratamento), com mais de 4 000 alunos, alerta que “você não pode dar diagnóstico de TDAH para quem sofreu abuso com 3 anos”. Aqui ele já sugere que o histórico de trauma pode interferir nos critérios clínicos.

Jean Alessandro (@jeanalessandrob) usa sua experiência em clínica e formação em psicologia para nos orientar sobre esse tema sensível. Com respaldo em critérios reconhecidos pela Associação Americana de Psiquiatria (DSM‑5) e órgãos internacionais, vamos explorar com clareza quando sintomas semelhantes podem ser reflexo do abuso infantil, e não do TDAH.

Por que não se deve diagnosticar TDAH em quem teve trauma na infância?

Jean Alessandro relata que muitos laudos diagnosticam TDAH usando instrumentos padronizados, sem considerar que adultos que sofreram abuso aos 3 anos podem apresentar alteração no sistema de atenção. Segundo o DSM‑5, não se deve atribuir TDAH quando os sintomas são melhor explicados por outra condição — nesse caso, o trauma.

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A anamnese — entrevista clínica — mostra que a atenção pode estar profundamente afetada pelo abuso, gerando sintomas semelhantes, como desatenção e impulsividade. Assim, aplicar diagnóstico de TDAH sem considerar o contexto é clínico e eticamente inadequado.

Como o trauma infantil pode simular sintomas de TDAH?

Estudos mostram que experiências adversas na infância, como abuso ou negligência, dobram a chance de apresentar sintomas que lembram TDAH. O trauma altera regiões como córtex pré‑frontal e hipocampo, afetando atenção, memórias e autocontrole — aspectos comuns tanto em TDAH quanto em Transtorno de Estresse Pós‑Traumático (TEPT).

Além disso, há grande sobreposição entre sintomas de TEPT e TDAH — incluindo inquietude, dificuldade de concentração e irritabilidade — o que pode confundir profissionais que não avaliam o histórico emocional do paciente.

Créditos: depositphotos.com / BeritKessler
Psicólogo ressalta a importância do trauma no diagnóstico – Créditos: depositphotos.com / BeritKessler

TDAH em quem sofreu abuso aos 3 anos ainda pode ser diagnosticado?

Segundo Jean, quando há história de abuso precoce, os sintomas de atenção podem ser explicados pelo trauma, e não por TDAH. O DSM‑5 determina que, para se concluir o diagnóstico de TDAH, deve-se excluir que os sintomas sejam causados por outro transtorno. Ou seja, se o trauma explica melhor os sintomas — e é um critério de exclusão — não se pode rotular como TDAH.

Organizações como CDC e OMS reforçam que, para diagnosticar TDAH, os sintomas devem ter iniciado antes dos 12 anos e não serem atribuíveis a outra condição psiquiátrica.

E se houver histórico de abuso e sintomas persistirem desde a infância?

Essa é uma dúvida comum. Sim, trauma e TDAH podem coocorrer: crianças com TDAH têm mais risco de vivenciar traumas, e vice‑versa.

Por isso, a avaliação deve ser completa: considerar sintomas em casa, escola e trabalho, ouvir diferentes contextos (pais, professores), e fazer uma anamnese cuidadosa sobre abuso ou neglect. Só assim um profissional pode diferenciar o que é TDAH e o que é reatividade ao trauma.

Qual o impacto de diagnosticar TDAH sem avaliar o trauma?

Detectar TDAH sem reconhecer o trauma pode levar a tratamentos inadequados. Por exemplo, o uso de estimulantes — comuns no tratamento do TDAH — pode piorar sintomas de ansiedade e hipervigilância em quem tem trauma.

Já com o diagnóstico correto de TEPT, terapias como EMDR ou CBT são mais indicadas. Isso ajuda a evitar que a criança ou adulto sejam rotulados como “inquietos” ou “defasados”, quando na verdade estão reagindo a memórias traumáticas.

Como diferenciar TDAH de respostas ao trauma na prática?

A avaliação deve incluir esses passos:

  • Confirmar que os sintomas duram mais de 6 meses e surgiram antes dos 12 anos, em pelo menos dois ambientes;
  • Investigar histórico de abuso — comum entre crianças diagnosticadas com ADHD (~2× mais);
  • Avaliar sintomas típicos de TEPT, como flashbacks, hipervigilância e evitação — que não fazem parte do diagnóstico de TDAH;
  • Incluir relatos de pais, professores, terapeutas e análise de comportamento em contexto.

Esses cuidados ajudam a evitar laudos que ignoram o trauma, como Jean Alessandro alerta.

Créditos: depositphotos.com / chrupka
ADHD é a sigla para TDAH globalmente – Créditos: depositphotos.com / chrupka

O que Jean Alessandro sugere aos profissionais e familiares?

Ele defende que psicólogos e psiquiatras devem sempre analisar a história de vida antes de fechar um diagnóstico de TDAH. Ferramentas só são úteis se interpretadas junto com quadros traumáticos.

Para famílias, a mensagem é clara: se seu filho tem sintomas de TDAH e histórico de abuso, busque avaliação com profissionais que valorizem a anamnese e integrem psicotrauma ao diagnóstico. Isso pode mudar completamente a abordagem terapêutica.

Fontes oficiais para consultar sobre diagnóstico de TDAH e trauma

  • DSM‑5 / DSM‑5‑TR – critérios diagnósticos e exclusão por outras condições
  • CDC: informações sobre critérios de diagnóstico e atenção pré‑escolar – cdc.gov
  • OMS / APA: orientação para diagnóstico, diferencial com TEPT e importância da anamnese
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O que você deve refletir agora?

Você já considerou se sintomas de desatenção ou hiperatividade em alguém que sofreu abuso podem ser consequência do trauma e não TDAH? Avaliação cuidadosa com profissional qualificado pode evitar diagnósticos errados e tratamentos ineficazes.

Quais fontes foram usadas nesse artigo?

  • Estudos sobre abuso precoce e sintomas semelhantes a TDAH
  • Artigos sobre diagnósticos diferenciais entre TEPT e TDAH
  • Critérios do DSM‑5‑TR e guidelines do CDC

Este texto foi construído com base na fala de Jean Alessandro e validado com dados científicos e diretrizes reconhecidas. Não substitui avaliação profissional individualizada.

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