Após comprar o Twitter, em outubro de 2022, e demitir diversos funcionários como forma de cortar gastos, uma nova onda de demissões bateu à porta em mais uma das empresas do bilionário. A bola da vez foi a Tesla, que demitiu dezenas de funcionários na Gigafactory de Nova York. O motivo? Uma tentativa de sindicalização por parte dos trabalhadores.
Os funcionários da companhia, que desenvolve, produz e vende automóveis elétricos de alto desempenho, componentes para motores e transmissões para veículos elétricos e produtos à base de baterias, se uniram a fim de lutar por garantias de mais direitos. Porém, a Tesla não curtiu muito a ideia e decidiu desligar os empregados participantes da ação.
A tentativa de sindicalização de funcionários da Tesla de Nova York não foi bem sucedida e muitos foram demitidos.Fonte: SOPA Images | Getty Images
Os funcionários da Gigafactory de Nova York, onde cerca de mil pessoas analisam e anotam dados sobre o sistema de autopilot da Tesla, reivindicavam melhores pagamentos, seguros e uma carga horária menor de trabalho. Eles tinham o apoio, inclusive, da Workers United, sindicato norte-americano que ajudou no processo de sindicalização de centenas de trabalhadores da Starbucks.
Após expressarem seus desejos, na última terça-feira (14), os empregados foram desligados quase que instantaneamente. Eles, então, entraram em contato com a National Labor Relations Board, instituição que visa ajudar trabalhadores do setor privado, e formalizaram uma reclamação sobre terem sido demitidos ilegalmente, por retaliação ao movimento de sindicalização.